Com a adesão de 20 órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, o Concurso Público Nacional Unificado irá ofertar, ao todo, 6.590 vagas em cargos públicos efetivos, em um formato de seleção nunca visto no país. Justamente por unificar a realização de concursos públicos, com aplicação simultânea de provas em todos os Estados e no Distrito Federal, o modelo já vem sendo chamado de ‘Enem dos Concursos’. Mas, para quem está de olho em uma dessas vagas, como é possível se preparar para a seleção?
O diretor da plataforma Central de Concursos, Gabriel Henrique Pinto, aponta que os candidatos que vão fazer o Concurso devem ficar atentos, sobretudo, ao edital, que ainda deverá ser publicado. Como já ocorre nos diversos concursos realizados, é o edital que vai nortear todas as regras e etapas da seleção. “Os candidatos devem ficar atentos ao edital do concurso, entender o que de fato vai cair na prova”, recomenda. “Nada muda em relação ao formato tradicional de concursos. A única grande diferença é que haverá mais previsibilidade, quer dizer, esse concurso deve se repetir ano a ano e, portanto, a partir do segundo concurso dá para se ter uma ideia melhor do que vai se exigir na prova e será possível se preparar com maior antecedência, quer dizer, assim que terminar a primeira prova já é possível começar a se preparar para a segunda”.
Apesar de o edital ainda não ter sido publicado, os candidatos que pretendem concorrer a uma das vagas já podem se informar a respeito dos órgãos e cargos. Tais informações já foram divulgadas pelo Governo Federal e podem nortear o planejamento dos estudos enquanto o edital não sai. “O candidato ainda deve escolher a área e o cargo para o qual ele deve se candidatar porque ainda serão cobrados os temas específicos de cada cargo, isso deve se dar em um segundo momento. A primeira prova deve ser uma prova objetiva e haverá partes da prova específicas para o cargo desejado, então, escolher uma área é imprescindível”.
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ESTRATÉGIA
Com relação ao plano de estudos em si, Gabriel Henrique Pinto explica que ainda é cedo para fechar uma estratégia específica, mas já é possível começar a estudar a partir de temas centrais que, certamente, serão contemplados pela prova. “No entanto, há alguns temas, algumas matérias que são exigidas em todos os concursos, tradicionalmente, independente de serem municipais, estaduais ou federais. Por exemplo, as disciplinas de português, matemática, Direito Constitucional. Em um âmbito mais básico, mais fundamental, certamente todas essas matérias serão exigidas na prova”, avalia.
“Já estamos observando uma demanda razoável, até porque há concursos que foram inseridos neste edital com os quais nós já estávamos trabalhando. Os alunos já estavam estudando, por exemplo, para o concurso de fiscal do trabalho, portanto, há uma demanda sim e deve se tornar uma demanda constante”.
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A expectativa do diretor é de que, a partir da realização da primeira edição, hajam editais gradativos, provavelmente ano a ano. “O que é muito bacana para o concurseiro porque ele vai poder começar a se preparar com mais tranquilidade”, considera Gabriel.
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