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MODO BARBIE ATIVADO

Fãs de Barbie em Belém já estão no clima para filme

Longa sobre a boneca mais famosa do mundo chega aos cinemas na próxima quinta (20)

Imagem ilustrativa da notícia Fãs de Barbie em Belém já estão no clima para filme camera A empresária Cristina Rebonatto está entre as colecionadoras da Barbie, um brinquedo que há mais de 60 anos não sai de moda | Irene Almeida/Diário do Pará

Depois que o filme da Barbie foi anunciado, os admiradores da boneca voltaram a se conectar com o carinho nutrido pelo brinquedo que atravessou gerações. Depois de 64 anos de sua criação, ela ainda desperta a admiração entre crianças e adultos.

O corpo, a cor da pele e do cabelo, os trajes e acessórios da Barbie foram se transformando com o tempo e sempre acompanhando as tendências ditadas pela sociedade e, claro, o mundo da moda. Uma linha do tempo que mostra desde a sua criação – em 1959 – nos faz pensar no quanto todo esse conjunto de coisas influenciaram não só o brinquedo e seu estereótipo, mas centenas de milhares de pessoas que conhecem a boneca nessas mais de seis décadas.

“Eu acho que ela permanece porque a Barbie brinca com o teu imaginário, ela te faz voltar a ser criança. Voltei a sentir vontade de colecionar, sinto um rebuliço dentro de mim e o filme me trouxe de volta esse sentimento. Para a maioria das pessoas, a infância é a melhor fase da vida, com a inocência e toda a leveza própria desse período. Ela me traz recordações boas, apesar de nunca ter tido uma quando criança, mas tive muitos outros brinquedos e bonecas. A Barbie nunca vai sair da minha vida, ela está numa toalha, numa fronha de travesseiro. Acho que é um amor que agora reviveu e vai durar para sempre”, diz a empresária paraense Cristina Rebonatto, 52, que voltou a encomendar Barbies, Ken e companhia.

Cristina conta que se tornou colecionadora de Barbies chegando a um número de 300. Depois que se desfez de grande parte de sua coleção, reteve 130. Desse número, 82 são de uma linha completa da Barbie, do modelo Silkstone, que lembram as pin-ups. “Eu estava grávida e fui até uma loja para comprar um carrinho para o meu filho e quando olhei para o lado, vi uma Barbie do tipo ‘playline’ - que é própria para criança, com caixa rosa e tudo. Isso foi em 1992, e dali eu trouxe a minha primeira boneca, com a qual, comecei a minha coleção”, lembra-se.

Passado algum tempo, Cristina pesquisou sobre elas no computador quando apareceram as bonecas colecionáveis, que são para maiores de 14 anos. “A minha coleção foi passando por influências, depois me desfiz das Barbies ‘playlines’ e comecei a comprar as de colecionador, que chegaram ao número de 300. Nesse formato, a Barbie tem diversas linhas, de fadas, de artistas que assinam a boneca, ou então, lançam uma linha de roupas e acessórios”, explica.

Próprias para crianças, as “playlines” possuem material e peças diferenciadas para prevenir deglutições e engasgos a menores de 14 anos. Diferente delas, as de colecionador são mais trabalhadas, possuem pedestal, trazendo porcelana em sua composição, peças e acessórios pequenos e, muitas vezes, ostentadores.

As bonecas de colecionadores podem variar ainda em termos financeiros e de logística de aquisição. Foi o que desmotivou Cristina a continuar sua coleção. “Naquela época, não vendia aqui no Brasil e eu tinha que buscar tudo fora e com o tempo, as bonecas passaram a ser taxadas e embargadas na alfândega. Eu era chamada até a Receita Federal e era cercada por olhares como se estivesse comprando as bonecas para vender, o que aumentava a taxação sobre elas, custando muitas vezes o dobro do valor”, relata.

Paixão que não tem idade

Outra fã é a estudante Maria Tereza Sá, que já planeja sua festa de aniversário de 12 anos com o tema da Barbie, assim como pretende assistir ao filme com a família e outra sessão com os amigos. Em uma volta ao shopping, ela estava com familiares para comprar os ingressos do filme “Barbie”, que será lançado na quinta-feira, 20, e não escondeu a emoção em seu passeio. “Acho que vou assistir ao filme no estilo da Barbie, eu, a minha mãe e minha tia. Estamos todas animadas para ir com as roupas da Barbie, acho que vamos todas de rosa”.

Maria Tereza conta que tem até uma com o seu nome, que é a sua preferida. “A Barbie Tereza não usa tanta cor rosa, é mais para o roxo. Eu gosto de tudo da Barbie, do estilo dela, como ela se veste, das roupas que ela usa. Tenho até um armário dela que a minha mãe me deu, quando tinha uns sete anos de idade, e que eu usava para colocar roupinhas da Barbie. Eu sempre quis ter a casa da Barbie, mas era muito cara. Estou muito ansiosa agora para o filme”, diz a menina que já teve mais de 50 Barbies e mais um beliche em forma de castelo.

Maria Tereza está entre os fãs que estão com ingressos para o filme da Barbie
📷 Maria Tereza está entre os fãs que estão com ingressos para o filme da Barbie |Irene Almeida/Diário do Pará

O tema não é só coisa de criança. Adultos e crianças amam a boneca, como mostra Aline da Mata, 35, outra admiradora da Barbie. Gestora ambiental e administradora de um restaurante, ela conta que quando era criança, sua mãe não tinha condições de comprar muita coisa. Ela teve algumas Barbies, mas com o tempo se tornou adolescente e deixou as bonecas de lado. Mas hoje, tudo mudou. “Comecei a fazer roupinhas e acessórios, que era um hábito que eu já tinha quando criança, pois, já costurava para as minhas bonecas. Ao longo do tempo, fui pesquisando mais sobre esse mundo e vi o quanto eu não sabia nada sobre o assunto e que era tanta coisa nova que eu me apaixonei”, comenta.

A primeira Barbie de sua coleção foi uma que tinha um estilo roqueiro, de cabelo azul, presente de aniversário do marido. Ao longo do tempo, a gestora foi se desfazendo das bonecas infantis e entrou no universo do colecionismo adulto, assim como a empresária Cristina Rebonatto. “Conheci dois amigos que sabem bem mais que eu desse mundo, a Socorro e o Marco, e eles me ensinaram muita coisa sobre o tema e hoje tenho muitas bonecas, tantas que não sei mais quantas são ao todo. Agora não costuro mais as peças, em vez disso, compro tudo pronto”, conta ela, que após seis anos, aumentou tanto sua coleção que resolveu colocar para venda parte das bonecas.

Depois de um tempo em que ela classifica como “turbulento”, o tempo que passa com as bonecas é uma terapia. “Não sei bem como explicar, mas eu ficava madrugadas acordada, arrumando e tirando fotos delas. Eu não tinha sono. E tudo isso se tornou uma terapia para mim. Eu amo demais arrumá-las, fazer penteado, tirar foto e postar na página do Instagram delas”, conta Aline.

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