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BASTIDORES DA INVESTIGAÇÃO

3º filme sobre o caso Richthofen focará na versão da polícia

"A Menina Que Matou os Pais: A Confissão". será pautado na versão aproximada do inquérito policial e vai mostrar mudança de comportamento nos envolvidos.

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Imagem ilustrativa da notícia 3º filme sobre o caso Richthofen focará na versão da polícia camera O novo filme reproduz imagens televisionadas do enterro e do julgamento. | Divulgação

Após o sucesso dos dois primeiros filmes "A Menina Que Matou os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais", criou-se muita expectativa para terceira parte da trilogia que conta a história dos crimes de Suzane von Richthofen. O terceiro filme já tem data de lançamento e se chama: "A Menina Que Matou os Pais: A Confissão".

A terceira parte traz os bastidores da investigação policial do assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, mortos em 2002 pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos a pauladas enquanto dormiam. O novo filme reproduz imagens televisionadas do enterro e do julgamento.

Diferente dos dois primeiros longas, a terceira parte não será focada no ponto de vista dos criminosos, e sim, na versão aproximada do inquérito policial feito a partir da investigação sobre tudo o que ocorreu no dia 31 de outubro de 2002. Leonardo Bittencourt, que interpreta Daniel, diz ter criado um novo personagem, que é um "meio-termo" entre os dois anteriores.

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A relação entre Suzane e Daniel é o que a mais sofre alterações no fim da trilogia. O terceiro longa traz Daniel menos confiante, e uma Suzane de comportamento instável, se comparado aos dois filmes anteriores. O desenrolar da história, claro, abala o namoro do ex-casal.

Mais uma vez, os atores não tiveram qualquer tipo de contato com os envolvidos, que, legalmente, poderiam estar disponíveis (Suzane foi liberada para regime aberto em janeiro). Leonardo considera "desnecessário" um encontro com o Daniel da vida real. "Não tinha interesse nesse viés tendencioso", diz.

O roteiro teve como base o livro "Casos de Família: Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni" da criminóloga Ilana Casoy, que assina o roteiro com Raphael Montes.

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Para o ator, o que fez a diferença na hora de montar seu personagem foi a riqueza dos detalhes nos relatos de pessoas que conviviam com os envolvidos. "Tentei me prender ao máximo ao que descreveram. Acho que minha opinião pessoal sobre o caso é completamente indiferente. Então, é importante, inclusive, se afastar de qualquer julgamento para poder contar essa história".

As gravações do terceiro filme aconteceram três anos após a dos dois primeiros, filmados ainda no período pré-pandemia de Covid-19. Leonardo ressaltou a boa convivência entre a equipe, mesmo após já ter tido desentendimentos nas redes sociais com a colega Carla Diaz, que interpreta Suzane.

Carla também tinha entrevista agendada com o F5, mas a conversa foi cancelada por ela em cima da hora. O cancelamento aconteceu no mesmo dia em que circularam rumores de um novo término da relação da atriz, que também é ex-musa da escola de samba carioca Grande Rio, com o deputado federal Felipe Becari (União - SP).

"A Menina Que Matou os Pais: A Confissão" estreia em 27 de outubro na Amazon Prime Video.

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