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"Ainda Estou Aqui" ganha prêmio inédito no Chile

Filme de Walter Salles recebe primeira honraria após vencer o Oscar deste ano.

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Imagem ilustrativa da notícia "Ainda Estou Aqui" ganha prêmio inédito no Chile camera O filme de Walter Salles foi indicado em três categorias do Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres. | Reprodução

Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional de 2025, "Ainda Estou Aqui", do diretor brasileiro Walter Salles, conquistou neste sábado (27) mais um prêmio internacional.

O filme recebeu o Prêmio Lihuén de Melhor Filme Ibero-Americano, honraria concedida pela primeira vez pela Academia de Artes Cinematográficas do Chile, tornando-se o primeiro longa a receber esta distinção histórica.

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Ao falar sobre o prêmio, Walter Salles celebrou o trabalho do que chamou de "família de Ainda Estou Aqui" e destacou a admiração que eles têm pelo cinema chileno e como eles trataram de temas como memória e resistência.

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O diretor fez questão de conectar a premiação com a história política do Chile e sua relação com o tema central do filme.

"O Chile viveu uma das ditaduras mais violentas da América Latina e conseguiu processar mais de 1.500 militares envolvidos em torturas e assassinatos. A Justiça chilena também determinou que a Lei da Anistia não se aplicava a crimes contra a humanidade, o que foi exemplar. Além disso, instituições como o Museu da Memória e dos Direitos Humanos simbolizam a importância de combater o esquecimento. Por tudo isso, este reconhecimento tem um peso muito especial para o nosso filme", destacou o cineasta, emocionado com a premiação.

Quem também falou ao receber o prêmio foi a produtora Maria Carlota Bruno, que estava representando a equipe do longa.

No discurso, Maria Carlota ressaltou a importância de "Ainda Estou Aqui" ser laureado na primeira edição em que há uma "distinção que celebra o cinema falado em português e espanhol".

A produtora aproveitou para fazer uma conexão poética entre o nome do prêmio e a essência do filme.

"Descobri que Lihuen significa 'luz' em mapuche. Que bonito que Ainda Estou Aqui receba um prêmio com esse nome, pois o filme busca iluminar a história de Eunice Paiva e sua família, e, dela, a de tantas famílias que sofreram na ditadura. Que essa luz nos acompanhe sempre, para seguir contando e compartilhando nossas histórias", complementou Maria Carlota, destacando o simbolismo por trás da premiação.

Currículo internacional

O filme "Ainda Estou Aqui" estreou internacionalmente no Festival de Veneza de 2024, um dos mais prestigiados do mundo, onde fez parte da seleção oficial e garantiu o prêmio de Melhor Roteiro.

Desde então, o longa não parou de acumular reconhecimentos internacionais, consolidando-se como um dos filmes brasileiros mais premiados da história recente.

Na campanha para a indicação do longa ao Oscar, Fernanda Torres foi agraciada como Melhor Atriz Estrangeira pela Critics Choice Association no Celebration of Latino Cinema & Television.

A atriz brasileira também foi escolhida como Melhor Atriz de Drama na cerimônia do Globo de Ouro, ocasião em que ela afirmou que não esperava ganhar o prêmio e que já estava satisfeita apenas por ter sido indicada.

O filme de Walter Salles foi indicado em três categorias do Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres.

O longa foi agraciado com a estatueta de Melhor Filme Internacional na cerimônia, marcando um momento histórico para o cinema brasileiro e coroando uma campanha internacional bem-sucedida.

Além do destaque internacional, o filme também foi exaltado nacionalmente. "Ainda Estou Aqui" foi agraciado por 13 troféus no Prêmio Grande Otelo 2025, incluindo os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Ator de Longa-Metragem para Fernanda Torres e Selton Mello, respectivamente.

O diretor Walter Salles também conquistou o prêmio de Melhor Direção, confirmando o reconhecimento da crítica especializada brasileira.

Em 19 de setembro, Walter Salles também recebeu o Grand Prix FIPRESCI por "Ainda Estou Aqui". O longa foi escolhido Melhor Filme do Ano pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica (FIPRESCI) na abertura do 73º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, na Espanha, se tornando o primeiro filme brasileiro a vencer a honraria.

Este prêmio representa o reconhecimento da imprensa cinematográfica internacional especializada.

A sucessão de prêmios conquistados por "Ainda Estou Aqui" demonstra a força da produção brasileira no cenário internacional e a relevância universal da história de Eunice Paiva e sua família durante a ditadura militar.

O filme continua sua trajetória vitoriosa, levando a história brasileira para audiências globais e consolidando Walter Salles como um dos diretores brasileiros mais respeitados internacionalmente.

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