Roman Polanski desistiu de presidir a cerimônia o César, considerado o "Oscar francês", depois que associações feministas convocaram um boicote devido ao estupro, em 1977, de Samantha Geimer, que então tinha 13 anos, informou na terça-feira (24) seu advogado.
As associações recolheram mais de 61 mil assinaturas para pedir a destituição do cineasta franco-polonês.

Caso de Estupro

Em 1977, Polanski foi preso e condenado por cinco crimes contra Samantha Gailey, uma menina de 13 anos – estupro com uso de drogas, perversão, sodomia, atos libidinosos com uma criança com menos de 14 anos, e por fornecer drogas controladas a uma menor de idade.

Incialmente em sua defesa, Polanski negou as acusações e afirmou sua inocência. Porém, posteriormente aceitou uma espécie de delação premiada, cujos termos incluíam a absolvição pelas primeiras cinco acusações em troca de uma confissão de culpa pela acusação menor de abusar sexualmente de uma pessoa com menos de 18 anos.

Diretor de Sucesso

O diretor polonês é um dos mais prestigiados cineastas da história do cinema moderno. Com seu inovador modo de conduzir os filmes, Polanski conquistou uma infinidade de prêmios por todo o mundo, destaque para o Óscar de melhor diretor e a Palma de Ouro, ambos com o filme O Pianista (trailer), o Globo de Ouro com Chinatown (trailer) e o próprio César por várias vezes, incluindo o de melhor adaptação com Deus da Carnificina. 

(Folhapress)

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