No dia 4 de dezembro é comemorado o dia de Santa Bárbara, santa católica que foi sincretizada na umbanda como Iansã, a senhora dos ventos, das tempestades e guardiã do mundo dos mortos.
Iansã é um orixá feminino e uma das figuras mais populares da Umbanda e do Candomblé, seja no Brasil ou em países da África. Ela é cultuada sob o nome de "Oyá" e, assim como Iemanjá e Ogum, foi um dos orixás que mais penetrou no sincretismo da Umbanda.
SANTA BÁRBARA
Santa Bárbara foi uma virgem mártir do século III. Por não concordar com a sociedade corrupta, ela foi trancada numa torre. Muito bela, não lhe faltava pretendentes, mas ela não aceitava nenhum. O pai considerava isso uma desfeita da filha, mas achava que a atitude era porque ela havia ficado presa na torre por anos. Um dia, ele a deixou sair para conhecer a cidade. Foi nesse passeio que Santa Bárbara teve contatos com os cristãos e foi batizada. Com isso, ela se recusou a adorar os deuses do Olimpo, deixando seu pai furioso. Ele a entregou ao prefeito da cidade que ordenou que a torturassem e a decapitassem.
O pai de Bárbara foi o próprio carrasco da filha, cortando sua cabeça em praça pública. Mas quando a cabeça dela rolou no chão, um imenso trovão estourou pelos ares e fez tremer a terra. Um raio caiu sobre o carrasco que morreu na hora.
IANSÃ
O orixá Iansã seria algo como a deusa dos ventos. Também domina os raios, as tempestades e os espíritos dos mortos. Com isso, ela está ligada à necessidade de mudança, de movimento.
Representa também a rapidez de raciocínio (o raio), coragem, lealdade, franqueza, transformações materiais, avanços e luta contra as injustiças.
Quando a pessoa morre, é Iansã quem conduzirá o espírito desencarnado à evolução do plano superior.
Ela usa uma adaga, sendo considerada uma orixá guerreira.
Iansã é filha de Iemanjá e Oxalá, irmã de Oxum, com quem rivaliza o romance com Xangô. Também é irmã de Obá e Oxóssi e foi esposa de Ogum, o "Senhor da Guerra".
O nome "Iansã" faz referência ao entardecer, no dialeto de origem. Pode ser traduzido como "mãe do céu rosado", ou "mãe do entardecer"; portanto, a cor do orixá é o rosa, mas ela se manifesta através do amarelo, marrom e vermelho.
(Com informações de Raízes Espirituais)
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