Com dois EPs lançados em plataformas digitais, o cantor e compositor paraense Carlos Reis realiza a sua estreia oficial em carreira solo com um show que será gravado no Estúdio ShowLivre, em São Paulo, nesta quinta-feira, 21. Apesar da gravação sem cortes, a apresentação deve ir ao ar apenas no próximo mês, pelos canais Music Box e Now, além do portal Uol e redes sociais como o YouTube.

Fazer sua primeira apresentação no Estúdio ShowLivre, que já recebeu artistas como Zeca Baleiro, Pitty e Karol Conká “tem um valor a mais”, diz Carlos Reis. E é uma sensação ainda mais especial para um artista que passou muitos anos longe da música antes de poder retomar. Compositor desde a adolescência, ele formou a primeira banda em 2007 e teve um grande hiato, até oito meses atrás, quando decidiu retomar, mas em carreira solo.

“Eu tentei reunir a banda de novo, mas percebi que eles não estavam no mesmo ritmo”, conta Carlos. E na ausência de um produtor local que desse o suporte que ele esperava, também acabou descobrindo as facilidades de trabalhar à distância com produtores em São Paulo. “A gente está em um mundo tecnológico. Encontrei na internet a gravadora Grave Online, analisei o site deles, as referências e achei legal”, conta.

Ainda receoso do trabalho à distância, ele pediu para testar a dinâmica da gravadora com uma única música. “O produtor perguntou se já tinha a letra, a melodia, perguntou se eu podia fazer uma harmonização básica no violão e mandei via WhatsApp”, explica. Dois dias depois, uma base muito bem trabalhada foi enviada de volta e ele decidiu que faria seu primeiro disco inteiramente assim.

Com cinco faixas, “É Preciso Aceitar” foi lançado em julho de 2020, nas plataformas digitais. E pouco mais de um mês depois, veio o EP “Incompleto”, com mais quatro faixas. Todas elas estarão na apresentação no ShowLivre: “Uma Nova Chance”, “Como um Lindo Sonho”, “Moça Bonita”, “À Primeira Vista”, “É Preciso Aceitar”, “Incompleto”, “Amigo”, “Amor Assassino” e “Que Pena”.

“Basicamente, eu quis iniciar uma história quando lancei o primeiro. Eu componho quando vem uma inspiração. A primeira música, que dá nome ao disco (É Preciso Aceitar) veio quando eu estava no ônibus, com ele parado, e vi uma moça atravessar, ela parecia muito triste. Eu iniciei uma história com esse álbum, quis mostrar um lado meio frágil, romântico … E o segundo veio para completar e encerrar todas as histórias”, explica.

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Paraense está investindo na carreira solo, com músicas em que quer mostrar um lado “meio frágil e romântico. Foto: Divulgação

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