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EDUCAÇÃO

Projeto pede ajuda para doar livros nas escolas ribeirinhas

Projeto Amazon-Guerreiros da Amazônia pede ajuda para ampliar as doações com apoio de parceiros.

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Imagem ilustrativa da notícia Projeto pede ajuda para doar livros nas escolas ribeirinhas camera Ronaldo Barcelos é o autor da trilogia que narra a saga de super-heróis amazônicos em defesa da Amazônia. | Divulgação

O escritor Ronaldo Barcelos acredita que a educação infanto-juvenil pode ser fundamenta para preservação de ecossistemas da Amazônia e das crianças amazônidas. Para pôr em prática essa ideia, ele se empenha em arrecadar livros e doar para escolas ribeirinhas em um projeto iniciado em 2023.

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A iniciativa distribui gratuitamente livros para as escolas do Pará, Amazonas e outros estados do país e Ronaldo pede ajuda para ampliar as doações com apoio de parceiros.

Ao todo foram doados 10.000 livros para 500 escolas no Brasil, a maioria na região norte do Brasil. Anualmente o projeto pretende doar dois mil livros, porém são utilizados recursos próprios para a viabilização da distribuição do material. Os custos de logística encarecem bastante o processo. Por isso, as doações são de suma importância.

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“Por termos uma missão específica e, de certa forma pequena, todos que decidirem nos apoiar poderão acompanhar nosso trabalho bem de perto e verificar a aplicação dos recursos doados, através das ações divulgadas em nossas redes sociais e das viagens que fazemos duas vezes por ano à Amazônia”, explica o autor da trilogia.

Missão Social: Entretenimento com educação

Para Barcelos, a educação é o verdadeiro e mais forte poder para mudar realidades na Amazônia, no Brasil e em todos os locais do mundo onde ainda existe pobreza e miséria. Ao incentivar a leitura, apresentando a Floresta Amazônica com tantas informações reais, mas de forma lúdica, unimos duas coisas: diversão e educação. O conteúdo desperta valores, amor pelo meio ambiente e, consequentemente, responsabilidade por sua conservação.

Projeto pede ajuda para ampliar as doações com apoio de parceiros.
📷 Projeto pede ajuda para ampliar as doações com apoio de parceiros. |Divulgação

Em 2017, o autor Ronaldo Barcelos tomou uma difícil, porém necessária decisão: Após 22 anos de intenso trabalho, o escritor resolveu tornar o projeto acessível para todas aquelas crianças e os professores que tinha visitado e conhecido, mas não teriam acesso ao conteúdo devido aos custos e à logística.

“Disponibilizei, gratuitamente, a trilogia em PDF no nosso site. Os livros já tiveram mais de 100 mil downloads” comemora ele.

Prêmios

O projeto social conquistou 13 prêmios em sete festivais internacionais de publicidade, com destaque: dois Leões no Festival de Cannes na França. Também venceu o prêmio Hugo Werneck, considerado o “Oscar” da ecologia no Brasil, na categoria: Melhor Exemplo em Educação Ambiental.

Das páginas dos livros para a televisão

Em 2018, uma parceria entre a TV Escola, Ministério da Educação (MEC) e a RJR Produções, levaram às telinhas o desenho animado “Amazon-Guerreiros da Amazônia. Com foco na preservação ambiental e dando continuidade à história de um grupo de nove super-heróis que lutam pela Amazônia.

A série homônima escrita pelo autor Ronaldo Barcelos narra a saga de jovens que têm a missão de proteger as riquezas naturais da Amazônia das ações maléficas do homem.

A primeira temporada contou com 10 episódios, voltados a crianças com idade entre 7 e 10 anos e todo o conteúdo da animação está disponível no canal do YouTube da TV Escola e Guerreiros da Amazônia.

Temas como: Água e Rios Voadores; Poluição e Garimpo; Mudanças climáticas, questões sobre agricultura familiar e reflorestamento; turismo e injustiça social; grilagem e conflitos de terras, foram abordados nos episódios.

Sobre a trilogia

Os três livros contam com 10 personagens inspirados em animais da floresta. A história começa no encontro dos líderes indígenas com os colonizadores no Brasil. Eles criam uma comunidade chamada Amazon que foi presenteada pela natureza com a Flor do Sol e com as Armaduras Sagradas. Jovens são convocados para usar as armaduras, e cada vez que a floresta entra em perigo os super-heróis entram em ação.

A obra começou a ser esboçada a partir de muita pesquisa bibliográfica e viagens à Amazônia. Ronaldo Barcelos fez questão que o livro fosse o mais verdadeiro possível “Nosso foco é o morador da Amazônia, ele que tem sabedoria e sabe os caminhos da conservação”, disse Ronaldo Barcelos.

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