Segundo o artigo Cosmologias da Encantaria no Marajó/PA, da pesquisadora Dione do Socorro, uma antiga tradição ensina a amassar dentes de alho e jogar no rio a fim de afugentar o boto e impedir que ele entre nas casas dos ribeirinhos, a mesma tradição também aconselha por crucifixos nas portas e jogar água benta no rio.

Esse artigo levou Bosco Chancen a imaginar uma história de vampiros europeus convidados por uma elite cultural para concertos no Theatro da Paz na belle époque (auge do rico período da extração da borracha). O romance faz dos palacetes Bolonha e Bibi Costa cenários das sombrias lendas ligadas aos mesmos, contando suas histórias e as de seus proprietários.

A história enigmática de uma cantora lírica de espírito independente que vinda direto da França que luta pelo direito ao voto feminino, em pleno século XIX e com seu comportamento livre que chocou a conservadora sociedade de Belém, dando origem a lenda de que ela seria uma vampira.

Longe dos tradicionais cenários da narrativa gótica, adaptada ao nosso clima tropical e aos palacetes da cidade, o romance aproveita a atmosfera sombria da floresta amazônica durante a chuva da tarde para contar histórias visagentas.

Capa de Após a Chuva da Tarde - A Lenda do Cão Fantasma do Palacete Bolonha
📷 Capa de Após a Chuva da Tarde - A Lenda do Cão Fantasma do Palacete Bolonha |

Ficha Técnica

Título: Após a Chuva da Tarde - A Lenda do Cão Fantasma do Palacete Bolonha

Autor: Bosco Chancen

Editora: Uiclap

Especificações: 284 páginas, 16x23 cm; brochura

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Para mais informações: bozco3535@gmail.com 

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