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PAPINHA

Rogério Gomes, diretor de Pantanal, deixa Globo e novela

Ele argumentou que telenovela é "um trabalho violento" e quer, agora, vida mais calma

Imagem ilustrativa da notícia Rogério
Gomes, diretor de Pantanal, deixa Globo e novela camera Papinha dirigindo Juliana Paes e Emilio Dantas em A Força do Querer | Reprodução/Gshow

Há 42 anos na Globo, onde começou como operador de TV a diretor artístico, Rogério Gomes vai se despedir da emissora em maio, no meio de produção do remake de "Pantanal", sucesso da TV Manchete nos anos 1990. Em entrevista a este jornal para falar sobre o remake, uma semana antes de sua demissão, Papinha –como é conhecido– já indicava uma certa fadiga do ritmo pesado da produção.

"Estou cansado do ritmo de novela, 'Pantanal' vai ser a minha última. É muito difícil trabalhar tantos anos dessa forma. Se eu acordo às 6h da manhã já tem problema para resolver", disse.

Ele se despede da emissora em maio. Embora a emissora tenha anunciado o fato como decisão de "comum acordo", em tom de naturalidade, não é normal que um profissional desse naipe deixe pela metade um projeto com a dimensão da próxima novela das nove.

O diretor comentou também que queria mais tranquilidade, que o cotidiano de uma produção de telenovela é "um trabalho violento", e que a pandemia havia mostrado a necessidade de buscar uma vida mais calma. "Estou com 61 anos, 42 de Globo já. Preciso desacelerar", disse ele, que contou ter feito boa parte do trabalho de produção da primeira fase da novela remotamente, de seu sítio, no Rio de Janeiro.

Durante a entrevista, apesar disso, não deu sinais de que sairia da novela antes do final, ainda que demonstrasse um certo desgaste. Ele falou sobre suas expectativas em relação à direção dos capítulos como se fosse ficar até o fim.

Afirmou, por exemplo, que pretendia manter o mesmo ritmo na novela da versão original, de Jayme Monjardim, dando pistas de algumas dificuldades que já enfrentava. "Vamos ver se eu consigo fazer isso, porque são muitos canais [para as decisões] na Globo. Se permitirem que eu faça da mesma forma, farei", disse.

Comentou também que para o enredo que se passa no Rio de Janeiro pretendia imprimir um ritmo de edição mais acelerado, mesclando ao mais lento, da trama no Pantanal. Também falou de capítulos futuros e da possibilidade de, eventualmente, utilizar a computação gráfica em cenas nas quais o Pantanal é o cenário mas tenham de ser feitas no Rio.

"O certo seria passarmos o tempo todo no Pantanal, porque a luz de lá é bem diferente. Mas seria inviável, por isso, em alguns casos, devemos filmar no Projac 'trucando' ser o Pantanal."

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