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HISTÓRIAS E MEMÓRIAS!

Antiquário em Belém vende peças históricas

Belém possui diversos antiquários, que trabalham com a negociação de peças históricas, com muito valor sentimental e arquitetônico. Cada entrada em um espaço desses é um passeio por uma Belém de antigamente

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Imagem ilustrativa da notícia Antiquário em Belém vende peças históricas camera Paula Saliba diz que a negociação de vendas é difícil pela memória afetiva dos objetos | Wagner Santana / Diário do Pará

Mais do que a utilidade para a qual foram produzidos, objetos que são peças de antiguidade podem guardar a memória de gerações de uma única família, retratos da forma de vida ou hábitos da sociedade no passado ou, ainda, parte da própria história do país. Avaliados pelas pessoas certas, tais objetos podem se tornar um atrativo único para quem gosta de garimpar peças especiais nos tradicionais antiquários. Universo que tem sido cada vez mais valorizado tanto por colecionadores, quanto por quem apenas deseja um objeto diferente para compor a decoração da casa.

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Diante da variedade de peças e objetos cuidadosamente armazenados, um universo inteiro se abre diante dos olhos. Basta um olhar mais atento para que um objeto chame a atenção pela beleza do trabalho artesanal, pela época a que ele remonta ou mesmo pela memória afetiva que desperta. Não só para quem visita, mas também para quem trabalha, o efeito causado pelo mundo dos antiquários pode ser de encantamento. “É viciante. Você começa com uma peça, mas não consegue parar naquela peça, você sempre vai querendo mais e mais”, resume Paula Saliba, proprietária do antiquário Belle Époque Antiguidades.

Paula lembra que começou a atuar na área através do tio, que sempre gostou de antiguidade e que utilizava peças antigas nas decorações da própria casa. “Ele resolveu montar o antiquário e eu tinha uma loja de presentes. Por diversos problemas de saúde que foram ocorrendo na família, eu resolvi fechar a minha loja e nós fomos trabalhar com ele, porque aí um dava suporte para o outro. Eu comecei com ele e depois acabei assumindo”, lembra. “Hoje, o que eu percebo é que houve um crescimento muito grande em procura por antiguidade”.

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Dentro do processo de garimpagem de novas peças para atender a essa demanda, Paula explica que, muitas vezes, o contato parte de pessoas que desejam oferecer alguma peça que está na família há algum tempo. Justamente por envolver um valor afetivo pelos objetos, ela explica que nem sempre esse processo de negociação é fácil. “É muito difícil essa negociação porque se trabalha com o emocional da pessoa. Às vezes é uma lembrança da avó, da mãe, tem aquele valor sentimental mesmo. Então, as pessoas ligam e oferecem, ou enviam fotos, mas muita coisa a pessoa pensa que é antiguidade porque tem um valor sentimental para ela, mas para o consumidor final não representa. Então, às vezes isso causa uma certa frustração nas pessoas”.

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