Após dois anos de ausência, devido à pandemia, a Semana do Japão volta a ser realizada em Belém. A 33ª edição do evento reúne a comunidade nipônica do estado a partir de hoje, na Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira, e comemora o “Dia Municipal do Imigrante Japonês” e o “Dia da Imigração Japonesa no Pará”. A programação segue até o dia 17, com gastronomia, danças folclóricas, música e arte nipônicas, além de oficinas.
A primeira parte da programa, que inicia hoje e segue até o dia 15, são as oficinas ofertadas, como culinária, dança folclórica, Koto (instrumento musical de cordas), Ikebana (arranjo floral), Kirigami (corte em papel), Origami (dobradura de papel), Shuji (caligrafia), Soroban (ábaco), Taiko (tambor), Yukata (vestimenta informal de verão), entre outras, voltadas àqueles que têm interesse em conhecer um pouco mais sobre a cultura milenar japonesa.
Associação promove a 33ª Semana do Japão em Belém
Na oficina de culinária, nos dias 13 e 14 de setembro, das 14h às 16h e das 18h às 20h, os participantes vão aprender as principais receitas e truques de uma das mais tradicionais e saborosas culinárias do mundo, reconhecida em 2012 pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
De hoje até o dia 15, das 16h às 17h30, tem oficina de dança folclórica Bon-Odori, uma dança especial que faz parte, no Japão, às homenagens aos mortos, algo correspondente ao Dia de Finados ocidental. Nesta ocasião, as pessoas se confraternizam com essa dança por acreditar que os mortos também participam deste momento. Outra dança folclórica que será alvo de oficina é a Hanagasa, dança típica da província de Yamagata, incluída desde 2014 no desfile da Semana do Japão. Seu principal adereço é o Hanagasa, o chapéu com flores.
Sempre muito procurada durante a Semana do Japão em Belém, a oficina de Ikebana vai ensinar as técnicas japonesas e estilos da arte dos arranjos florais, com turmas do dia 13 e 14 de setembro, das 16h às 17h.
Já as turmas de Origami vão aprender na prática como uma simples folha de papel pode se transformar, através de dobras, nas mais variadas formas, como flores, animais e diversos objetos. As aulas começam hoje e seguem até dia 14, de 18h às 19h30. Outra técnica japonesa de arte em papel, o Kirigami (corte em papel), também está na programação, como elemento para compor delicados artesanatos, com turmas de 12 a 14 de setembro, 15h às 16h30.
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A programação ainda inclui oficina de Shuji, a arte caligráfica japonesa, feito com pincel e tinta especial, considerada a principal arte do oriente e importante elemento para a compreensão da cultura japonesa (de 12 a 14 de setembro, das 15h às 16h30); e do uso do Soroban (ábaco), para aprender a calcular e desenvolver habilidades de raciocínio e memorização com a calculadora japonesa (de 12 a 14 de setembro, das 14h às 15h30).
As apresentações culturais iniciam na sexta-feira, 16, a partir de 19h, com cerimônia de abertura que incluirá danças, artes marciais, Taiko, desfile de Lolita (estilo Kawaii – bonita), entre outros destaques. Também serão realizadas exposições dos resultados das oficinas realizadas, além de feira de comidas típicas e iguarias das províncias japonesas, e demonstração de Yukata (vestimenta informal de verão), a partir de 17h.
No sábado, a festa se estende do prédio da Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira para a Travessa 14 de Abril, que será fechada para tráfego, no perímetro entre as avenidas Magalhães Barata e José Malcher, para a apresentação da dança folclórica e banda Kotekitai. A partir de 19h, será realizada a roda de dança folclórica (Bon-odori).
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