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Show de Teresa Cristina encerra Bienal de Artes de Belém

De Ivone Lara a Candeia, Jovelina Pérola Negra a Cartola, Teresa Cristina canta o clássicos do samba em Belém

Imagem ilustrativa da notícia Show de Teresa Cristina encerra Bienal de Artes de Belém camera Teresa Cristina faá how de encerramento da I Bienal de Artes de Belém na noite deste domingo (25) | Divulgação/Fernanda Garcia

Desde o final dos anos 1990, Teresa Cristina desfila sua voz cristalina e elegante pelos clássicos do samba com uma presença tão pessoal que a tornou uma das grandes referências femininas do gênero no país. Cantando compositores como Candeia, Cartola, Noel Rosa, caiu nas graças do público e da crítica, e enfileirou gravações e turnês de sucesso.

Neste domingo (25), ela volta a Belém após três anos, para fazer o show de encerramento da Bienal de Artes de Belém, na Aldeia Cabana. Antes dela, a partir das 17h, ainda passam pelo palco Cortejo e Apoteose Carnavalesca, Xaxá e Banda, Bilão e Banda e o Coletivo Tem Mulher na Roda de Samba.

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Depois de mostrar o show “Teresa Canta Cartola”, em 2019, desta vez a cantora apresenta por aqui o show “Sorriso Negro”, montado com um repertório todo de compositoras e compositores pretos, como Dona Ivone Lara, Lecy Brandão, Jovelina Pérola Negra, Candeia, Cartola e Wilson Moreira. Ela sobe ao palco ao lado de uma banda formada exclusivamente por mulheres.

“Belém tem cultura e isso se identifica comigo! Torço para que os paraenses adorem o ‘Sorriso Negro’”, conta Teresa, que agora experimenta a felicidade de reencontrar seu público pelo Brasil, após o tempo longe dos palcos por conta da covid.

“Na primeira vez após o período mais crítico, senti até frio na barriga. E a plateia estava vazia. Depois de alguns shows, que já estão na minha memória, sinto que são reencontros, momentos de amor, de vida, de samba.”,

Não que a artista tenha exatamente se separado de seu público durante a pandemia. Suas lives diárias fizeram tanto sucesso que ela teve até indicação ao Prêmio MTV MIAW 2020.

Com as transmissões, pontuadas sempre por conversas com convidados, opinião, e muita naturalidade e emoção, Teresa chegou a um novo público. “As lives foram os momentos mais incríveis que tive com o quilombo do amor [é assim que os ‘Cristiners’, fã-clube da cantora, chamam o espaço lotado dos comentários durante a transmissão ao vivo], mas estou há quase 25 anos cantando, sambando, compondo!”

As preocupações ainda não estão longe da mente da cantora. “Vivemos não só em quarentena, mas em alerta, porque nosso país está dominado por um louco, um insano. E espero que seja o fim. Veio à tona o que já sabíamos. O despreparo do que se diz chefe, em cuidar de uma questão fatal. São quase 700 mil pessoas [mortas]. Sinto da mesma forma. É triste. Temos chance de mudar e vamos mudar. É impossível sentir de outra forma, a não ser a revolta com o que está no comando. Nós vamos mudar!”

No mês que vem, Teresa Cristina estreia novo show, no Rio de Janeiro e em São Paulo, “Paulinho 80 + 20”. “Vamos comemorar 20 anos que foi lançado ‘A Música de Paulinho da Viola, volumes 1 e 2’, pela Deck Disc, além de também ser aniversário deste mestre, que faz 80 anos. Espero, de verdade, cantar essa linda obra do Paulinho aqui em Belém”, avisa, entregando que sua ligação com o Pará vem de longe.

“Cresci ouvindo música brasileira com meu pai, Seu Lula, feirante, enquanto o ajudava a ensacar limões. E gostava de discoteca. Mas você acredita, que com sete anos, eu já imitava Fafá de Belém no meio da sala de aula?”, conta.

Ela também diz que a culinária paraense “é para ser estudada”. “É deliciosa. Tacacá é algo fora do normal!”

Sem parar de surpreender, Teresa não se prende em rótulos. “Faço o que gosto! Por falar em gosto, curto Vah Halen! Recentemente, fui pela primeira vez com a minha filha, Lorena, de 12 anos, ao show do Iron Maiden, no Rock in Rio. E ela sabia todas. Amei! Música faz bem”. E Teresa Cristina também!

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