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Carnaval ameaçado: 6 escolas de Belém desistem de desfilar

Seis das dez escolas de samba do Grupo Especial de Belém desistem de participar do desfile oficial

Imagem ilustrativa da notícia Carnaval ameaçado: 6 escolas de Belém desistem de desfilar camera O Rancho Não Posso Me Amofiná está entre as escolas desistentes. | Olga Leria/Arquivo

O desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval de Belém 2023 está com data marcada, entre os dias 10 a 13 de fevereiro, assim como o local, a Aldeia Cabana Davi Miguel, no bairro da Pedreira. Mas pode não acontecer devido a desistência de seis agremiações, que reclamam do pouco tempo para o evento – 51 dias a partir de hoje (21) - e o valor de R$ 113 mil, definido para cada escola, como subvenção repassada pela Prefeitura Municipal de Belém (PMB), por meio da Fundação Cultural de Belém (Fumbel). O edital do concurso oficial com detalhes e valores só foi lançado no último dia 14.

Entre as escolas que anunciaram desistência ao desfile, estão Rancho Não Posso Me Amofiná, Império de Samba Quem São Eles, Escola de Samba da Matinha, Associação Carnavalesca Xodó da Nega, Os Colibris e Acadêmicos de Samba da Pedreira, que formalizaram o afastamento do concurso carnavalesco por meio de um documento registrado em cartório que foi entregue à Fumbel na última segunda-feira (19).

O primeiro motivo alegado foi valor defasado da subvenção, segundo as diretorias das agremiações, há cinco anos congelado em R$ 113 mil. “Esse valor foi concedido ainda pela gestão passada, por meio do prefeito Zenaldo Coutinho, após nós, diretores das escolas, termos pressionado a subir para esse valor. Passou todo esse tempo, mas a atual gestão municipal não se sensibilizou para reajustar”, diz Jackson Santarém, diretor do Rancho.

O outro motivo corresponde à data marcada para a realização dos desfiles das escolas, que alegam ter pouco tempo para organizar o evento. “O nosso carnaval já foi considerado um dos melhores do Brasil. Então, não termos um tempo maior para nos prepararmos para esse evento, adicionado ao baixo valor da subvenção, complica ou pode fazer com que a qualidade das atrações de cada escola caia bastante, o que desmerece toda a história dos desfiles do carnaval de Belém”, completa Jackson Santarém.

O pedido de desistência das seis escolas é confirmado pelas Escolas de Samba Associadas (ESA), que reúne as agremiações carnavalescas de Belém. Segundo a entidade, o novo valor da subvenção pedido pelos reclamantes seria de R$ 160 mil e a data para realização do desfile, 11 de março. “Esses pedidos não foram atendidos e, como não houve contraproposta da prefeitura, essas seis escolas pediram o afastamento”, revela Fernando Guga, diretor de carnaval da ESA.

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