No desfecho magistral da trilogia de Mary Renault sobre a vida de Alexandre, o Grande, somos imersos em um turbilhão de ambições, traições e o colapso iminente de um vasto império. "Jogos Funerários" conduz os leitores por uma narrativa histórica cativante, marcada por uma riqueza de detalhes que se entrelaçam com precisão aos fatos conhecidos da história.
Após a morte de Alexandre, o vácuo de poder desencadeia uma disputa feroz entre herdeiros incapazes e ambiciosos generais. Enquanto Filipe Arrideu, atormentado por questões mentais, é proclamado líder por alguns, a noiva Eurídice arquiteta seus próprios planos, desencadeando uma guerra civil de proporções devastadoras.
A trama se torna ainda mais intensa com a ascensão de Cassandro, arqui-inimigo de Alexandre, que lidera uma rebelião embalada por assassinatos e conspirações, resultando no início do declínio do império outrora grandioso.
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Renault tece uma narrativa envolvente, apoiada por uma sólida pesquisa histórica, transportando os leitores para os meandros da Antiguidade e revelando a complexidade dos personagens em um período de transição e conflito. Sua escrita, desprovida de excessos, é pulsante e cativante, mantendo o leitor imerso na trama até a última página.
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"Jogos Funerários" é não apenas um relato histórico, mas uma janela para as motivações humanas, para os jogos de poder e para a fragilidade dos impérios. Mary Renault entrega, mais uma vez, uma obra que encanta pela sua profundidade histórica e pela fascinante narrativa dos últimos momentos de um líder lendário e seu império em colapso.
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