Com o objetivo de criar uma festa mais divertida e inclusiva, a Fundação Cultural do Pará (FCP) deu início às oficinas para o tradicional “Carnaval das Crias do Curro Velho”. Os ensaios, que ocorrem simultaneamente aos cursos, acontecem durante todo o mês de fevereiro, com o encerramento no dia 24, através de um grande desfile pelas ruas da capital paraense. As inscrições para as crianças e adultos acontecem presencialmente, até o dia 11, na sede do Curro Velho, localizada na rua Professor Nelson Ribeiro, 287, bairro Telégrafo, em Belém.
O Ciclo de Carnaval do Curro Velho é composto por oficinas que atingem as faixas etárias de 6 a 22 anos, além das direcionadas aos adultos, denominadas de “Pais das Crias”. A expectativa é de que 600 participantes façam parte do trabalho neste ano e se juntem à apresentação final. “O Carnaval das Crias do Curro Velho é um processo todo autoral, pensando no envolvimento direto dos alunos com o evento. A temática, o samba enredo, os personagens que compõem a escola, são todos pensados a partir das pessoas que fazem parte do dia-a-dia da instituição. Então, é sempre um prazer poder fazer com que as pessoas possam se sentir construtoras e participantes desse processo”, disse o coordenador de Iniciação Artística do Curro Velho, Jorge Cunha.
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O desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Crias do Curro Velho (GRES CCV) acontece há 33 anos e em todas as apresentações os enredos são trabalhados com um tema relevante. Em 2024, a temática do samba enredo é “Natureza, eco dos elementos e elementais”.
“A gente sempre procura trabalhar temas que causam reflexão, sobre questões sociais, ambientais ou culturais. Em razão também do foco da COP 30, a gente trouxe esse tema, a natureza, que vamos procurar abordar de maneira diferente. Usamos o tema para causar impacto nos participantes e no público que vai assistir ao desfile”, completa Jorge Cunha.
OFICINAS
As oficinas vão ocorrer em diversos horários para buscar atender o máximo de participantes. Para as crianças entre 6 a 14 anos, as aulas ocorrem aos sábados e domingos. Para os alunos da dança inclusiva, elas ocorrerão durante a semana, onde também serão realizados os ensaios com os alunos juvenis que compõem uma ala teatral e sobre técnica circense.
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As oficinas são divididas da seguinte forma/temas: Comissão de frente “Os Elementais”; Porta Estandarte; Casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira; Ala de 6 anos “A Água”; Ala de 7 a 10 “Vida Vegetal”; Ala das baianas “Vitória Régia”; Ala 11+ “Vida Aquática”; Bateria/Ritmistas “Majestosa Fauna e Flora”; Ala dos passistas “Ararajuba”; Ala inclusiva “Natureza Inspiração Artística”; Ala dos pais e responsáveis “Mãe Natureza”; Ala cênica da juventude “Povos da Floresta”; e a Ala dos circenses “Biodiversidade Amazônica”.
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