Conhecido por ser o cinema mais antigo do país em funcionamento, o Olympia passará por um processo de requalificação e, além da restauração e modernização tecnológica do espaço – com medidas de acessibilidade – está prevista a elaboração de um plano de manutenção, gestão e curadoria cultural, e também um programa educativo com visitas monitoradas.
Inaugurado a 24 de abril de 1912, o espaço foi símbolo de luxo e modernidade na Belle Époque, quando era muito forte em Belém a presença e a reprodução da cultura francesa. Ao longo dos anos, passou por reformas em sua fachada, incorporando outros estilos arquitetônicos, e também sofreu inúmeras ameaças de ser fechado e vendido pela família Severiano Ribeiro, então dona do cinema, que alegava não ter mais como manter a sala.
Em 2006, numa dessas ameaças iminentes, foi graças à mobilização da classe artística e da população que, mais uma vez, evitou-se o pior. O espaço passou então a ser locado e administrado pela Prefeitura, mantendo-se a função de cinema, com sessões gratuitas ao público e também como espaço de realização de eventos cinematográficos, como festivais e mostras audiovisuais paraenses.
Patrimônio Cultural
Em 2012, o equipamento cultural foi declarado integrante do Patrimônio Histórico e Cultural de Belém e agora, num momento de levante da produção cinematográfica paraense, a partir dos editais da Lei Paulo Gustavo, a aguardada reinauguração do cinema é mais do que bem-vinda!
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Os 112 anos do cinema serão comemorados de portas fechadas, ainda, pois o processo todo deve durar até 12 meses, de acordo com o Instituto Pedra, responsável pelo projeto de requalificação do prédio: mas ano que vem tem festa, e na Cop-30.
A requalificação é da Prefeitura de Belém, por meio da Fumbel, em parceria com o Instituto Pedra, com patrocínio master do Instituto Cultural Vale e co-patrocínio do Banco da Amazônia, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/1991).
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