plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 34°
cotação atual R$


home
AMAZÔNIA (FI)DOC

Festival Pan-Amazônico de Cinema realiza oficinas no Marajó

Projeto incentiva e premia com troféus os jovens cineastas de escolas públicas e comunidades periféricas.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Festival Pan-Amazônico de Cinema realiza oficinas no Marajó camera Projeto incentiva e premia com troféus os jovens cineastas de escolas públicas e comunidades periféricas. | Divulgação

A equipe do Festival Pan-Amazônico de Cinema, cuja mostra competitiva ocorre de 19 a 27 de novembro, em Belém, está no arquipélago do Marajó, onde realiza oficinas e constrói produtos de audiovisual com as comunidades locais, dentro da proposta do “Festival Curta Escolas”, um subproduto do AMAZÔNIA (FI)DOC, que incentiva e premia com troféus os jovens cineastas de escolas públicas e comunidades periféricas. A equipe já passou pela vila de Joanes, em Salvaterra, e pelo bairro do Pacoval, em Soure, seguindo, nesta semana, de 26 a 30 de agosto, para Cachoeira do Arari, onde encerra a itinerância pelo Marajó.

Segundo a idealizadora, diretora geral, produtora executiva e curadora do festival, Zienhe Castro, esta é a segunda vez que o AMAZÔNIA (FI)DOC realiza a fase de itinerância pelo arquipélago do Marajó, a segunda consecutiva. No entanto, ao longo dos 15 anos de existência do projeto, diversas regiões do Estado do Pará já foram contempladas.

“A gente trabalha dentro da perspectiva de democratização do acesso ao audiovisual porque a descentralização deve ocorrer não só entre os Estados brasileiros, mas dentro dos próprios Estados. Em geral, as capitais centralizam muito os processos. No caso do AMAZÔNIA (FI)DOC, a base é Belém do Pará. É na capital, onde acontecem a maioria das ações, então, a gente faz o circuito itinerante para oportunizar a alguns outros municípios do Estado o diálogo e a construção. Em todos os recantos, a gente encontra talentos, pessoas que estão interessadas em conhecer melhor a linguagem e aprender também o passo a passo técnico para se construir uma obra audiovisual. Então, é importante que a gente democratize e leve para diversos municípios essa proposta”, contou.

VEJA TAMBÉM

Especificamente no Marajó, o trabalho teve início no dia 12 de agosto, pela vila de Joanes, em Salvaterra, onde foram realizadas mostras e oficinas com a comunidade, assim como ocorreu, em seguida, com o bairro do Pacoval, no município de Soure. A última localidade a receber a itinerância será o município de Cachoeira do Arari. De acordo com o Zienhe, os participantes das atividades são selecionados a partir de uma rede de conexões já estabelecida com escolas, associações, entre outros coletivos mapeados pela equipe do festival.

“O resultado de todas as oficinas será um produto audiovisual, seja ele um videoclipe, um documentário ou um curta-metragem. Este é o segundo ano da circulação pelo Marajó, então, já temos uma rede de conexões. Em Joanes, por exemplo, participaram 50 alunos do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede pública e esse mesmo modelo de articulação e formação a gente aplica em todas as cidades por onde o circuito passa. Durante a oficina, a gente mostra todo o processo de construção do produto audiovisual, desde a construção da ideia até a elaboração do roteiro e o desenvolvimento desse produto, porque, como o tempo é escasso, precisamos fazer um exercício de produção de um micro curta, para os alunos poderem passar por todas as etapas. O nosso foco é mostrar como usar a linguagem audiovisual para se comunicar, a partir do celular como a mídia móvel para captar as imagens, depois editar e transformar em um curta metragem”, explicou.

Quer ler mais notícias de cultura? Acesse nosso canal no WhatsApp

Todos os filmes produzidos nas oficinas realizadas dentro do circuito entrarão nas competitivas do “Festival Curta Escolas”, que também receberão também uma premiação.

Sobre o AMAZÔNIA (FI)DOC

Projeto de 15 anos, com nove edições já realizadas, atualmente o festival propõe um recorte curatorial e geopolítico que contempla todos os oito países da Pan-Amazônia (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela), nos formatos curta, média e longa-metragem, nos gêneros documentário e ficção.

Com financiamento da Lei Paulo Gustavo (mostras e festivais) e da Lei Rouanet (patrocínio oficial do Instituto Cultural Vale), a décima edição do AMAZÔNIA (FI)DOC - Festival Pan-Amazônico de Cinema pretende retratar realidades e evidenciar o protagonismo da produção cinematográfica amazônida. O festival inclui várias ações, além da itinerância pelo Marajó, como as mostras competitivas, mesas de debates e o fórum de cinema da Amazônia, no período de 19 a 27 de novembro.

Serviço

AMAZÔNIA (FI)DOC - Festival Pan-Amazônico de Cinema. Inscrições para mostra competitiva de filmes e documentários até 10 de setembro, nos sites amazoniadoc.com.br e filmfreeway.com. Mostra competitiva de 19 a 27 de novembro.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Cultura

    Leia mais notícias de Cultura. Clique aqui!

    Últimas Notícias