A reviravolta em torno da herança deixada por Agnaldo Timóteo, que morreu aos 84 anos por complicações da Covid-19, vai ganhar novos capítulos. Antes de morrer, o cantor fez um testamento expressando sua última vontade em vida: deixar metade de seu patrimônio, avaliado em torno de R$ 16 milhões, para a filha Keyty Evelyn, de 14 anos.
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De acordo com o Extra, a menina foi criada pelo cantor desde os 2 anos de idade e acabou sendo a maior herdeira. O jornal ainda informa que os outros 50% da fortuna serão divididos entre dois afilhados (10% para cada um) e dois dos seis irmãos de Agnaldo.
Agnaldo também nomeou como inventariante e também tutor da menina, Sidney Lobo Pedroso, advogado e amigo do cantor há 45 anos. Apesar do amor que tinha pela filha, a adoção da menina não chegou a ser formalizada.
No fim do ano passado, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) e ficar por meses internado, ele solicitou que o advogado desse entrada no processo de adoção, que ocorreu em janeiro.
O processo de adoção corre em segredo de justiça em São Paulo. Porém, o Ministério Público já deu um parecer favorável para a guarda da menina, determinando que o advogado de Timóteo seja o tutor de Keyty.
Apesar da vontade de Timóteo, irmãos do cantor querem pedir anulação do testamento, alegando que Agnaldo estava confuso na época que determinou a partilha dos bens.
Ruthinete, uma das irmãs do artista, chegou a apresentar uma declaração de um médico em que dizia que o cantor estava desorientado. Ruthinete ainda pediu que ela fosse nomeada como inventariante do cantor. A Justiça negou a solicitação.
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