As Olimpíadas ainda nem começou, mas a equipe de Jornalismo da Globo, que está em Tóquio para a cobertura do evento, já registra, pelo menos, um caso grave de desrespeito a mulheres. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do portal "R7", o repórter cinematográfico Mikael Fox foi trazido às pressas de volta ao Brasil e, posteriormente, demitido após ser acusado de assédio por duas colegas de trabalho, produtoras da emissora.
Segundo o colunista, tudo aconteceu durante a quarentena que os profissionais são obrigados a ficar por um período no hotel assim que desembarcarem no Japão. Nesse período, houve uma "festinha" no quarto de um dos integrantes da equipe, onde o cinegrafista teria se excedido.
Após o ocorrido, as produtoras acionaram a chefia do canal no Brasil reclamando da postura do colega. Para tentar abafar o caso em território estrangeiro, Mikael foi trazido imediatamente de volta ao Brasil e, assim que chegou ao país, foi comunicado de sua demissão. Ele tinha mais de 14 anos de casa.
VEJA TAMBÉM!
- Camila Pitanga é demitida pela Globo
- Felipe Simas deixa a Globo após oito anos na emissora
- Miguel Falabella deixa a Globo após quase 40 anos na emissora
Em nota, a Globo se pronunciou sobre o caso e confirmou o desligamento do funcionário: “Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa. Sobre os questionamentos de compliance, a Globo não comenta assuntos de Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes”.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar