A morte do ator Tarcisio Meira, aos 85 anos, surpreendeu os fãs do artista, considerado um dos maiores atores da história da TV brasileira. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, desde a última sexta-feira (6), mas não resistiu e morreu em decorrência das complicações da Covid-19.
O famoso inspirava cuidados, já que estava intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e também passava por "diálise contínua" devido a problemas renais.
O que muita gente tem questionado é o motivo de Tarcísio ter se infectado com a covid-19, mesmo depois de ter tomado a segunda dose da vacina.
Embora seja considerado raro, essa não é a primeira vez que uma pessoa vacinada contrai a doença. De acordo com um estudo da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), pessoas completamente vacinadas representaram somente 3,68% das mortes por covid-19 que ocorreram no país entre 28 de fevereiro e 27 de julho deste ano.
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Independentemente da marca do imunizante que a pessoa recebeu, casos como o de Tarcísio são esperados e não devem ser considerados como desculpa de que as vacinas não funcionam.
As vacinas disponíveis no Brasil são seguras e bastante eficazes, como ressalta o imunologista Gustavo Cabral. Apesar de garantir proteção, nenhuma vacina protege 100% uma pessoa. "Elas não são um escudo mágico", relata o profissional.
"As pessoas acham que a vacina é mágica. Ou seja, tomou a vacina, está protegido; não tomou, vai ficar doente. Não é assim que vacinas funcionam", ressalta a doutora em microbiologia e presidente do Instituto Questão de Ciência, Natália Pasternak.
Outro ponto que deve ser destacado são os fatores que podem levar um indivíduo a ter uma piora. É preciso considerar a idade, comorbidades e condições médicas específicas que possam agravar os quadros da doença mesmo em pessoas totalmente imunizadas.
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