Sander Mecca, 40, que integrou o Twister, boy band que fez muito sucesso no Brasil nos anos 2000, falou sobre o vício em drogas e também a respeito do período de dois anos em que permaneceu na cadeia após ser preso com entorpecentes ilícitos, em 2003. "Estou em tratamento, estou indo muito bem, estou limpão", disse neste domingo (26) no Instagram Stories.
"Minha motivação para me manter limpo hoje é pela decisão verdadeira de construir uma família e querer estar limpo. Tem que querer. Não é dizer, 'não posso mais usar drogas'. Poder eu posso, mas tenho que querer não usar drogas. Não quero mais", disse categórico o artista que atualmente trabalha vendendo marmitas gourmet.
Entre dicas de literatura russa e indicações de obras de Dostoievski, Mecca falou também sobre "Inferno Amarelo", livro autobiográfico no qual descreve a própria experiência no cárcere. "Tinha muita coisa, eu levei uns dois anos para selecionar e digitalizar o que está no livro. Tem material para depois que eu partir alguém fazer umas memórias póstumas", brincou, contando que seu maior medo enquanto esteve encarcerado era que houvesse uma rebelião.
"No segundo livro abordo mais a dependência química como uma prisão e maior sofrimento. Quando fui preso achei que nunca passaria por algo pior que uma prisão", pontuou, completando que o vício em drogas foi a pior experiência que teve na vida. "A prisão sei quando vou sair, já a dependência física é uma prisão invisível, que estou trancando com a chave dentro. É uma corrente que não enxergo", comparou.
Para o futuro, Mecca espera "viver em família, lendo, escrevendo", e se mantendo em recuperação. "Quero ser pai, ter minha família", disse ele, que atualmente namora Adriana, uma ex-fã da banda Twister.
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