A drag queen paraense Luka Cortez, de 29 anos, é a única nortista no reality “Queen Stars Brasil”, que estreia nesta quinta-feira, na HBO Max. A primeira temporada do programa reúne 20 participantes brasileiras e será apresentada em oito episódios, toda segunda-feira, às 20h, pelas cantoras Pabllo Vittar e Luísa Sonza, na plataforma de streaming. O reality deve promover diversos desafios para as participantes testarem habilidades na dança, canto e performance. Ao longo das semanas, as competidoras precisarão se destacar para garantir a próxima etapa. Somente três drags chegarão à final sendo coroadas como as rainhas do pop.
“As expectativas são as maiores, porque é um projeto muito grande, muito bonito, que envolve gente importante, competente, ao mesmo tempo que é uma responsabilidade grande por ser a única nortista na competição. Existe um peso, mas graças ao apoio que estou recebendo de todo mundo para chegar na competição, tem sido bem mais leve e mais divertido de conseguir levar adiante. Por isso, as expectativas são de chegar lá e arrasar, independente do resultado. Já estou muito feliz”, diz Luka, em entrevista ao DIÁRIO.
Luka é a personagem criada pelo publicitário Lucas Paixão, drag há seis anos e que atualmente mora em São Paulo. Ela conta que recebeu o convite para se inscrever no programa mesmo não acreditando, a princípio, que poderia ser escolhida. “Para mim, não tinha a mínima chance de conseguir passar. E a medida que fui passando pelas etapas da seletiva, que foi rigorosa e durou meses, foi reacendendo a vontade. Ficou a lição de não duvidar da minha capacidade, do meu talento”, comenta.
Esse é o primeiro grande evento que Luka participa como artista. E, para ela, uma chance de escancarar a arte produzida na região Norte, em especial no Pará. “Durante toda a minha carreira como drag sempre procurei levantar a bandeira do Norte, do Pará, da Amazônia, nas minhas roupas, nos meus vídeos, conteúdos para redes sociais, no que faço, no que falo. E estando no programa, não quis fazer diferente. Quero propagar a arte do Norte, que é muito invisibilizada nacionalmente, principalmente sendo um LGBTQIA+. Espero que minha participação acabe abrindo portas para outros artistas alcançarem espaços cada vez maiores, tanto na arte, política, cultura e outros espaços, porque é necessário ter essa representatividade em escala nacional”, opina.
Luka vai usar e abusar da sua arte e do seu talento, que desenvolve desde a infância, quando participava de todas as programações artísticas que podia, o que ajudou a desenvolver as habilidades ao longo do tempo. Ela também conta com a torcida paraense. “Que todo mundo torça por mim, utilize o ‘#teamluka’ nas redes sociais e não deixe de valorizar nossas artistas paraenses, amazônidas. Sou grato e feliz por estar participando”, declara.
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