A Indonésia, um dos países onde mais se busca a palavra 'sexo' na internet, criou um organismo especial para cumprir com todo rigor a lei contra a pornografia. Com o "tribunal", a justiça conseguiu, por exemplo, que a revista 'Playboy' fechasse sua edição local após pôr em circulação o sexto número sem que fosse publicada uma só foto de nudez.

O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, enfatizou que a lei é para ser cumprida e, na semana passada, anunciou que uma equipe especial do governo vai apurar a publicação impressa ou virtual de textos e imagens e investigar denúncias sobre comportamentos considerados obscenos. O país estabelece penas de até 15 anos de prisão e multas de US$ 218 mil a quem receber e publicar conteúdos eróticos nas redes sociais.

Essa semana, a modelo e influenciadora digital, Alina Yogi causou revolta e foi procurada pelas autoridades após compartilhar uma foto em que aparece completamente nua em uma árvore sagrada em Bali, na Indonésia.

Alina Yogi causou revolta e foi procurada pelas autoridades após foto polêmica.
📷 Alina Yogi causou revolta e foi procurada pelas autoridades após foto polêmica. |Reprodução/ Instagram

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Nas redes sociais, a influenciadora russa afirmou aos seguidores ter ido à delegacia explicar o ocorrido, mas corre o risco de ser presa ou deportada a qualquer momento.

Segundo o jornal, ela pode ser presa por seis anos sob as leis locais de pornografia ou até mesmo multada em mais de 55 mil libras, equivalente a R$ 340 mil reais, na cotação atual.

“Estou muito envergonhada, não queria ofendê-los de forma alguma, não tinha nenhum conhecimento sobre o local. Acabei de rezar debaixo da árvore e fui direto para a delegacia explicar esse incidente e pedir desculpas”, afirmou em uma publicação em seu Instagram.

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