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ROMBO MILIONÁRIO

Apresentador da Band perde milhões em golpe de funcionário

Milton Neves revelou ter sido "roubado" por 18 anos após descobrir golpe de antigo funcionário, o qual considerava "braço direito". Prejuízo é estimado em R$ 17 milhões.

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Imagem ilustrativa da notícia Apresentador da Band perde milhões em golpe de funcionário camera Milton Neves revelou golpe que levou de funcionário em entrevista ao programa de Cátia Fonseca, na Band. | Reprodução

Nem sempre se pode confiar em todo mundo. O excesso de confiança em algumas pessoas, especialmente quando montantes enormes de dinheiro estão em "jogo", pode representar riscos e acabar tendo que arcar com um prejuízo enorme.

É o que passou o apresentador do programa "Terceiro Tempo", exibido aos domingos na Band, Milton Neves, de 70 anos, passou. Ele perdeu R$ 17 milhões de suas contas bancárias.

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Ele foi vítima de um golpe dado por um antigo funcionário e descoberto no ano passado. No início, o rombo tinha sido estimado em R$ 2,5 milhões, mas o valor foi "rentabilizado" e quase chegou aos R$ 20 milhões: "Ele me roubou por 18 anos", contou Milton.

O apresentador revelou que o rapaz era seu braço direito e conterrâneo da cidade de Muzambinho, no sul de Minas Gerais. "Fui padrinho de formatura da classe dele e ele era filho de uma colega. Estava desempregado e a mãe procurou uma prima para me pedir um trabalho. Arrumamos um emprego. Botei um vampiro para cuidar do meu banco de sangue, então ele me roubou devagarzinho", revelou ele ao programa Melhor da Tarde, apresentado por Cátia Fonseca também na Band.

Milton assumiu que recebia muito dinheiro antiga emissora, a Record, e agora na Band, mas que não dava muita atenção nas prestações de contas do funcionário. "Eu simplesmente assinava as notas. Muitas vezes, dia 5 ou 20, eram R$ 300 mil para pagar um imposto ou uma conta. Aquele negócio todo e eu assinava sem olhar. Confiava no cara e ele estava me roubando todos esses anos", comentou Milton que nunca desconfiou que as notas poderiam ser frias.

Só que esses comprovantes acabaram virando as provas dos crimes do ex-funcionário. "Existem mais crimes relacionados aos cartões de crédito. Enfim. Foi um inferno na minha vida. Era muito dinheiro que eu recebia nem fazia as contas. Acreditei no cara, mas ele já foi condenado na 78ª Delegacia Policial de São Paulo [Jardins] e no Ministério Público, porque as investigações o apontaram como o autor dos crimes. O caso segue a agora na Justiça", finalizou Milton Neves.

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