Arnold Schwarzenegger, 75, em uma das cenas do seu documentário da Netflix "Arnold" assumiu que assediou mulheres no passado. Mulheres afirmam terem sido apalpadas por ele.
Cinco dias antes da eleição para governador da Califórnia em 2003, o Los Angeles Times publicou uma reportagem na qual seis mulheres acusavam Schwarzenegger de apalpá-las e humilhá-las. À época, o ator disse que os relatórios eram "inventados" e que ele "nunca agarrou ninguém", embora também tenha admitido que "às vezes, se comportou mal" no passado, segundo o site Variety.
Ator fala da sua reação após a divulgação dos assédios. "Minha reação no começo, eu fui meio que defensivo", começou ele, que, depois, no documentário, o ator e ex-governador da Califórnia falou de desculpas.
"Hoje, posso olhar para isso e meio que dizer, não importa a hora. Se aconteceu há 40 anos, ou hoje, isso é errado. Foi uma besteira. Esqueça todas as desculpas, foi errado".
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Apesar das alegações, Schwarzenegger ganhou a eleição. A reportagem do Los Angeles Times não afetou nas pesquisas e nem mesmo a carreira do ator.
"Pessoalmente, fiquei surpresa que não tenha tido mais efeito na eleição. Pensei que mais pessoas se ofenderiam", disse a repórter Carla Hall, do Los Angeles Times, no documentário.
"Quando Schwarzenegger anunciou que estava concorrendo a governador, a equipe do LA Times imediatamente entrou em alta velocidade para começar a investigar histórias que ouvimos por anos, mas ninguém realmente as investigou completamente. Tivemos apenas seis semanas para trabalhar nisso e começamos a conversar com mulheres", acrescentou ela.
DOCUMENTÁRIO
O documentário "Arnold" está sendo lançado como uma continuação da série de comédia de ação "Fubar" de Schwarzenegger na Netflix, que marcou um retorno aos papéis principais.
"Arnold" de Schwarzenegger estreia em 7 de junho na Netflix, enquanto "Fubar" já está disponível para transmissão.
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