A cantora Beyoncé está sendo responsabilizada pelo aumento da inflação na Europa. É o que acredita o economista-chefe do banco Danske Bank, que fez a declaração em entrevista à CNN.
De acordo com o economista, o fato da turnê mundial da diva pop começar em Estocolmo, na Suécia, fez com que os preços aumentassem na região, devido a intensa movimentação de fãs que se deslocaram para o país.
Embalados pelo sucesso do álbum recente “Renaissance”, os fãs da cantora fizeram com que os ingressos se esgotassem rapidamente na Suécia, principalmente pelo fato de o preço dos tickets foi muito mais barato neste país.
O economista Michael Grahn calculou que a demanda gerada pelos fãs de Beyoncé foi responsável por dois terços dos aumentos de preço no setor hoteleiro no mês de maio.
A inflação na Suécia caiu menos do que o esperado em maio, e, para Grahn, o “efeito Beyoncé” causou impacto significativo.
“Definitivamente não é normal”, disse Grahn. “As estrelas vêm aqui o tempo todo, [mas] raramente vemos efeitos como este.”
Inflação na Europa
A inflação na Suécia chegou a 9,7% em maio, ante 10,5% em abril. No entanto, economistas esperavam que a queda atingisse 9,4%.
Mas não é somente o efeito Beyoncé que tem mexido com a inflação no país. A Europa como um tudo enfrenta uma crise de alta inflação também por outros motivos, entre eles a Guerra na Ucrânia e os choques de oferta anteriores, que foram gerados pela pandemia de covid-19.
Apesar dos shows de Beyoncé, Grahn afirmou que o efeito deve ser de curta duração. E depois disso, os economistas terão que tratar dos problemas de sempre, os quais também não são pequenos.
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