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LEONARDO, BRUNO E MARRONE

PF investiga sequestro e abuso sexual em navio sertanejos

Quatro jovens foram resgatadas na última segunda-feira (13), em Angra dos Reis. Elas foram contratadas para trabalharem como modelo para o “Navio Cabaré” dos cantores Leonardo, Bruno e Marrone

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Imagem ilustrativa da notícia PF investiga sequestro e abuso sexual em navio sertanejos camera Os cantores Leonardo, Bruno e Marrone são atrações principais do navio. | Foto: Reprodução/Instagram

Uma operação da Polícia Federal investiga denúncia que gira em torno do “Navio Cabaré” dos cantores Leonardo, Bruno e Marrone por suspeita de sequestro, assédio e importunação sexual.

Durante a ação, quatro jovens entre 18 e 21 anos que teriam sido vítima do esquema foram resgatadas. O cruzeiro saiu do Porto de Santos e foi abordado na última segunda-feira (13) por agentes federais em Angra dos Reis.

As moças resgatadas são naturais de Santa Catarina e São Paulo e foram contratadas por uma agência para trabalhar como modelos. No navio, as jovens começaram a suspeitar que os garçons estavam misturando “substâncias incomuns” nas bebidas.

As garotas também eram proibidas de se comunicar com pessoas de fora do navio. No entanto, uma delas conseguiu acesso ao celular e falou com a família, que logo acionou as autoridades.

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Um homem foi detido, mas logo foi liberado. Caso apareçam provas de que ele estava envolvido, poderá responder pelos crimes de sequestro ou cárcere privado, assédio e importunação sexual e tráfico de pessoas. As jovens foram encaminhadas para ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames de corpo de delito.

Em nota, a empresa responsável por fretar o navio e organizar o evento, classificou a denúncia como “infundada”. Eles afirmam que não existem provas para que a matéria jornalística fosse publicada.

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A empresa ainda escreveu que “diferente do que foi noticiado, não houve flagrante ou prisão de pessoas, apenas solicitaram depoimentos para esclarecimentos e que, os artistas embarcados nada tem a ver com o acontecido”.

A PF abriu um inquérito na Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis e irá apurar se há outros envolvidos.

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