O cantor Alexandre Pires está sendo investigado pela Polícia Federal, suspeito de integrar um esquema de garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami (TIY). Um inquérito aponta que o artista teria recebido R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. O vocalista chegou a ser alvo de um mandado de busca e apreensão em seu apartamento em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Na manhã desta terça-feira (5), o empresário de Alexandre Pires, Matheus Possebon, que também é alvo da mesma investigação, foi detido pela Polícia Federal na saída de um cruzeiro.
A operação faz parte de uma investigação da Polícia Federal para desarticular um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal na Terra Indígena Ianomâmi, Roraima.
Segundo a Polícia Federal, o esquema seria voltado para a "lavagem" de cassiterita, retirada ilegalmente da terra indígena, no qual o minério seria declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba/PA, e supostamente transportado para Roraima para tratamento.
Os agentes cumpriram dois mandados de prisão, seis de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC).
Quer ver mais notícias de entretenimento? Acesse nosso canal no WhatsApp.
Os agentes procuraram no imóvel de Alexandre Pires documentos que apontassem possíveis pagamentos da mineradora ao artista. Antes do apartamento em Santa Catarina, segundo o jornal O Globo, houve também uma diligência em um cruzeiro onde Pires se apresentava, no litoral de Santos.
A Folha de S.Paulo entrou contato com a assessoria do pagodeiro, mas não teve retorno. As investigações seguem em andamento.
Após a notícia, o Instagram de Alexandre Pires ficou repleto de comentários e questionamentos sobre o caso. "Bora se explicar dessa sua possível ligação com o garimpo ilegal?", questionou um usuário. "No garimpo vai ter porteiro?", disse outro.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar