Como forma de acompanhar a situação da liberdade de imprensa no Brasil, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) tem monitorado os ataques sofridos por jornalistas e meios de comunicação do país. Em 2022 foram identificados 151 episódios de agressão física e verbal, assassinato, assédio sexual e uso abusivo do poder.
Na manhã desta sexta-feira (12), a repórter Naíne Carvalho, da Rede Amazônica, afiliada da TV Globo na região Norte, foi mais uma vítima de agressão durante a transmissão ao vivo para o "Bom Dia Amazonas". Enquanto apresentava uma matéria, a profissional foi surpreendida a socos desferidos por um homem que passava na rua.
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Na ocasião, a jornalista falava sobre a suspensão de um contrato da prefeitura de Manaus, relativo à dragagem de igarapés. Logo depois do ocorrido, ela pediu desculpas ao âncora do jornal, Breno Cabral, que também se mostrou assustado com a situação.
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"Meu Deus do céu, mas o que aconteceu? Que absurdo. Você está bem, Naíne?", perguntou o apresentador. "Tô bem. Só levei um susto. Realmente eu não vi, estava concentrada aqui. Fui surpreendida por uma pessoa que aparentemente está em situação de rua", respondeu ela. E completou: "Ele estava bastante alterado, a gente não sabe a condição dessa pessoa. Mas realmente acabei levando um susto, passando uma informação séria para o telespectador. Não vi, realmente, fui surpreendida aqui. A equipe acabou se assustando, mas tá tudo bem, sim".
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