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MORTE, DROGAS, ABORTO E ESTUPRO

Ex-sinhazinha morta: paraenses faziam parte de seita macabra

Investigação revela seita liderada pela família de Djidja Cardoso, envolvendo uso de ketamina e práticas espirituais em Manaus.

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Imagem ilustrativa da notícia Ex-sinhazinha morta: paraenses faziam parte de seita macabra camera ( Reprodução )

A morte misteriosa de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido, encontrada morta na última terça-feira (28) em sua residência em Manaus, ganhou novos desdobramentos.

A Polícia Civil do Amazonas revelou que Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, lideravam uma seita religiosa chamada “Pai, Mãe, Vida”. Cleusimar acreditava ser Maria e Ademar se via como Jesus, enquanto Djidja seria Maria Madalena. Isso mesmo.

As investigações apontam que Cleusimar e Ademar eram responsáveis por fornecer e distribuir a substância ketamina, incentivando seu uso através de uma seita. A operação da seita envolvia também funcionários do salão de beleza Belle Femme, que foram presos sob a acusação de auxiliar na manutenção da organização.

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Ademar utilizava o livro “Cartas para Cristo” como um “manual” para suas práticas, defendendo que o uso de ketamina, drogas alucinógenas e meditação poderia levar ao autoconhecimento e a experiências espirituais profundas.

Veja o vídeo para entender um pouco mais sobre o caso macabro!

Operação Policial e Prisões

Nesta última sexta-feira (31), a polícia realizou uma operação no salão de beleza Belle Femme, onde apreenderam frascos de ketamina, um anestésico de uso humano e veterinário que se tornou uma droga ilícita na década de 1980. Os alvos da operação foram:

Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja), de Belém

Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja), de Oriximiná

Verônica da Costa Seixas (gerente do salão)

Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro do salão), de Monte Alegre

Claudiele Santos da Silva (maquiadora do salão), também de Monte Alegre

Além do envolvimento com a seita e a distribuição de ketamina, Ademar está sendo investigado por suspeita de outros crimes, incluindo estupro e tráfico de drogas. A polícia também está apurando se há conexão entre a morte de Djidja e as atividades do grupo.

A investigação continua a fim de esclarecer todos os detalhes do caso e o real envolvimento dos suspeitos.

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