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ABERTURA DAS OLIMPÍADAS

Por que a cena com drags nas Olimpíadas 'causou' na web?

As imagens das drags queens dançando na abertura de cerimônia das Olimpíadas dividiu opiniões. Saiba mais!

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Imagem ilustrativa da notícia Por que a cena com drags nas Olimpíadas 'causou' na web? camera Há quem tenha comparado a imagem com a da Santa Ceia, mas alguns internautas defenderam a cena e mencionaram a representatividade. | (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O movimento drag queen atravessa décadas e barreiras frente às normas impostas pela sociedade, sendo figuras importantes dentro da comunidade LGBTQIAPN+. Conhecidas por suas performances extravagantes, maquiagens vibrantes e estilo único, para além do entretenimento, as drags desempenham um papel fundamental na quebra de estereótipos e na promoção da aceitação e inclusão.

Uma cena inusitada durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas 224 chamou a atenção e viralizou nas redes sociais, após diversas drag queens surgirem e uma mesa em um posicionamento similar ao quadro de Da Vinci.

Na ocasião, havia um DJ em cima da mesa. Ao centro, uma mulher que usava um adereço similar a uma auréola e fazia um coração com as mãos. Após isso, a cena foi seguida por um desfile de moda em cima da mesa ao som de música eletrônica onde homens, mulheres e drag queens desfilaram sobre a mesa enquanto outros assistiam.

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Essas cenas foram intercaladas com muitas outras na cerimônia de abertura, mostrando outras imagens, que representavam uma pista de dança e, passagens de delegações pelo Rio Sena.

Após as imagens, a extrema-direita francesa ficou revoltada. Segundo informou o colunista do UOL, Jamil Chade, a sobrinha de Marine Le Pen, Marion Marechal, disse: " "A todos os cristãos do mundo que se sentem insultados pela paródia de drag queen, saibam que não é a França que fala. Mas uma minoria da esquerda pronta para toda provocação".

Outros representantes da extrema-direita chamaram a abertura de "sacrilégio" e "vergonha". As críticas se estenderam, além desta cena, para a diversidade exibida na abertura, como a apresentação da cantora Aya Nakamura. Nascida em Bamako, no Mali, ela imigrou com a família para o subúrbio parisiense de Aulnay-sous-Bois.

Nas redes sociais, internautas defenderam a cena e apontaram outras versões do quadro de Da Vinci. Eles mencionaram que os artistas ali presentes representam a diversidade.

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