Theodoro Cochrane é ator, figurinista e apresentador brasileiro. Filho da jornalista Marília Gabriela, o rapaz atualmente está em cartaz com a peça 'A última entrevista' ao lado da mãe, em São Paulo.
O ator falou sobre o peso de ser filho da jornalista e desabafou sobre o vício em álcool e drogas. "Descobri que eu teria o que é chamado de vício cruzado. Faz o padê (gíria usada para cocaína) e a cachaça, a cachaça e o padê, eventualmente. Era recreativo, uma vez a cada dois meses. A cachaça era uma vez por semana, tipo um gim-tônica. Eu ficava ótimo. E é uma merda ser um bêbado ótimo porque todo mundo te adora, você não fica violento... Só que durante a semana eu ficava muito deprimido. Meu namorado dizia que não era justo. Que na sexta-feira e no sábado, eu era maravilhoso, meus amigos me amavam. Mas na terça eu queria matá-lo e na quarta-feira, eu queria me matar", disse o ator no podcast "Desculpa alguma coisa".
Entre altos e baixos decorrentes do vício, Theodoro resolveu parar de usar tudo, o que surpreendeu até seu próprio terapeuta. "Teve uma hora em que caiu essa ficha em mim e falei: 'vou parar'. meu terapeuta chegou e falou: "Você parou, mas ninguém para assim".
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Após três meses sem fazer uso dos entorpecentes, o filho caçula de Marília Gabriela, de 45 anos, foi diagnosticado com ciclotimia, um transtorno raro de humor que intercala momentos de grande euforia e tristeza.
O ator contou o drama que viveu após a morte do pai, o astrólogo Zeca Cochrane, em Portugal. À época eles passavam uma temporada juntos. "Eu parei e começou a abstinência. Junto com o luto, com o desemprego, com a minha mãe, com a distância do meu namorado... Eu estava três meses sem beber e usar nenhuma droga quando chegamos a um diagnóstico. Meu terapeuta disse que eu tinha ciclotimia, e, a partir daí, comecei a tomar o medicamento certo e fazer a terapia encaminhada para isso. Um bom diagnóstico é salvador", contou Theo.
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