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Lucas Lucco pode pegar 10 anos de prisão por fraude milionária

O sertanejo irá responder por acusação de fraude na venda de carros de luxo.

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Imagem ilustrativa da notícia Lucas Lucco pode pegar 10 anos de prisão por fraude milionária camera A operação criminosa envolveu a negociação de um Porsche que seria trocado por dois outros veículos de propriedade de Lucas Lucco. | Reprodução

O cantor sertanejo Lucas Lucco, de 34 anos, virou notícia na última semana e, para a surpresa dos fãs, não foi algo relacionado ao lançamento de novas músicas ou seus empreendimentos no ramo fitness.

Ele foi indiciado pela Polícia Civil de Goiás na última quarta-feira (16) por fraude envolvendo a venda de veículos de luxo. O caso pode resultar em uma pena superior a 10 anos de prisão, caso haja condenação por todos os crimes imputados.

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Lucas Lucco foi indiciado por múltiplos crimes relacionados a uma negociação fraudulenta de automóveis. Segundo as investigações, o artista, seu pai e um suposto advogado tentaram aplicar um golpe contra um empresário do setor automobilístico goiano.

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A operação criminosa envolveu a negociação de um Porsche que seria trocado por dois outros veículos de propriedade de Lucas Lucco. No entanto, o empresário descobriu posteriormente que os carros oferecidos pelo cantor estavam inadimplentes e sob financiamento.

Crimes investigados

De acordo com a advogada criminalista Suéllen Paulino, Lucas Lucco responde pelos seguintes crimes:

  • Estelionato: pena de 1 a 5 anos de reclusão, além de multa;
  • Falsidade ideológica e documental;
  • Associação criminosa.

"Se somadas as acusações de falsidade ideológica e documental, além de associação criminosa, a pena total, em caso de condenação por todos os crimes, pode ultrapassar 10 anos", explicou a especialista.

"É importante destacar que não há sentença, pois Lucas ainda é um investigado."

Detalhes da investigação

O delegado Manoel Borges, responsável pelo caso, revelou que as investigações começaram há quatro meses.

O ponto de partida foi uma denúncia do empresário prejudicado, que alegou ter sido enganado durante a negociação.

O empresário relatou às autoridades que só descobriu a situação irregular dos veículos após finalizar o acordo, sentindo-se lesado pela transação fraudulenta.

Defesa alega que cantor foi vítima

A assessoria jurídica de Lucas Lucco apresentou uma versão diferente dos fatos. Em nota oficial, a defesa afirma que o cantor e seu pai foram, na verdade, vítimas de um golpe elaborado.

"A assessoria jurídica do cantor informa que, desde o início, contribuiu com as investigações, apresentando à autoridade policial todas as provas no sentido de que Lucas Lucco e seu pai foram vítimas de um golpe arquitetado por Eliel Levistone Silva e Souza, numa permuta de veículos Porsche", diz o comunicado.

Estratégia jurídica da defesa

A criminalista Suéllen Paulino analisou as possibilidades de defesa no caso. Segundo ela, existe a chance de Lucas Lucco ser isentado de culpa, especialmente se for comprovado que houve falsificação de assinatura e participação de terceiros no esquema.

"Com a atuação adequada, é possível que Lucas Lucco seja isento de culpa, especialmente se for comprovada a falsificação da assinatura e a existência de um golpe envolvendo terceiros", avaliou a especialista.

A advogada também orientou sobre a estratégia processual mais adequada: "Eles devem se concentrar na produção de provas técnicas — como laudos periciais que comprovem a adulteração digital — e testemunhais, além de impugnação do próprio inquérito policial, especialmente se houver indícios de que os autos foram instruídos com documentos forjados."

Próximos passos do processo

O caso ainda está em fase de investigação e Lucas Lucco permanece como indiciado. A defesa do cantor tem trabalhado para apresentar evidências que comprovem sua inocência e demonstrem que ele foi vítima de um esquema maior.

O processo judicial deverá determinar se as acusações procedem ou se, conforme alega a defesa, o artista foi enganado por terceiros em uma operação criminosa mais complexa.

O desfecho do caso dependerá da análise das provas apresentadas por ambas as partes e da avaliação técnica dos documentos envolvidos na transação.

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