
O fisiculturista e influenciador Renato Cariani expôs Virginia Fonseca e rebateu a apresentadora sobre o uso de anabolizantes. Em entrevista recente, a ex-mulher de Zé Felipe negou usar esse tipo de material para conquistar sua atual forma física e disse usar apenas um "chip da beleza".
O famoso, porém, explicou que esse tipo de procedimento também contém substâncias esteroides. Em entrevista durante a coroação como Rainha de Bateria da Grande Rio, Virginia negou usar anabolizantes. "Não estou tomando bomba, mas não descarto a possibilidade. É tudo Carnaval", disse na ocasião, reforçando que tem "medo" desse tipo de substância.
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No entanto, ela admitiu o uso do chamado "chip da beleza", que libera testosterona e gestrinona, no organismo.
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"Minha voz, com o período, foi engrossando mesmo. O chip venceu e ainda não sei se vou colocar de novo", disse a famosa. Ambas as substâncias, porém, são consideradas anabolizantes.
Esclarecimentos do especialista
Nas redes sociais, Renato Cariani explicou justamente que, apesar de afirmar não ter usado anabolizantes, Virginia não tem o corpo natural.
"O médico enganou ela. Gestrinona é hormônio e testo é hormônio. Talvez, o que ela quis dizer, é que ela usa dose fisiológica, doses mais baixas", comentou.
"Mas independente, se ela toma ou não toma, dedicação não se compra. A galera reclama dizendo o seguinte: 'Poxa, tem esse shape e fala que é natural. Tá enganando as pessoas'. Talvez ela não entenda que isso são hormônios esteroides. No mundo da galera, anabolizante é aquilo que você injeta ou toma comprimido", completou o influenciador.
O que é o "Chip da Beleza"?
O chamado "chip da beleza", na verdade, se trata de um implante hormonal. Aplicado sob a pele, ele passa a liberar diferentes hormônios com fins estéticos, que geralmente estão associados à perda de gordura e ao ganho de massa muscular.
Efeitos colaterais observáveis
Além dos músculos, os efeitos também podem aparecer na alteração da voz, que se torna mais grave. Este foi um dos sintomas relatados pela própria Virginia, confirmando a ação hormonal do procedimento.
Proibição da ANVISA
No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a manipulação, propaganda e uso dos implantes hormonais, popularmente chamados de chip da beleza.
O caso levanta questões importantes sobre transparência na comunicação de influenciadores sobre procedimentos estéticos e uso de substâncias para modificação corporal.
Desinformação involuntária
A situação sugere que Virginia pode ter sido mal orientada sobre a natureza das substâncias que utilizava, não compreendendo completamente que o "chip da beleza" contém hormônios esteroides.
Responsabilidade médica
O episódio também questiona a responsabilidade dos profissionais de saúde em esclarecer adequadamente os pacientes sobre os procedimentos realizados e suas implicações.
Impacto nas redes sociais
A polêmica gerou debates nas redes sociais sobre:
- Transparência de influenciadores sobre procedimentos estéticos;
- Educação sobre o que constitui uso de substâncias anabolizantes;
- Pressão social por padrões estéticos específicos;
- Importância da orientação médica adequada.
Regulamentação e riscos
Posição da ANVISA
A proibição dos implantes hormonais pela ANVISA em 2024 baseou-se em evidências sobre riscos à saúde, incluindo:
- Alterações hormonais descontroladas;
- Efeitos colaterais imprevíveis;
- Falta de estudos sobre segurança a longo prazo;
- Dificuldade de reversão dos efeitos.
A situação levanta preocupações sobre saúde pública relacionadas a:
Automedicação
O uso de procedimentos estéticos sem completa compreensão dos riscos pode levar a consequências não desejadas.
Influência nas decisões de saúde
Declarações de figuras públicas podem influenciar decisões de saúde de seus seguidores, tornando essencial a precisão das informações compartilhadas.
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