Os fãs da cantora Taylor Swift foram pegos de surpresa por uma campanha de difamação conta a artista, mas que rapidamente foi constatada como crime conta a imagem da estadunidense.
Uma campanha digital falsa atingiu Taylor Swift em outubro deste ano, com milhares de posts falsos que ligavam a cantora a símbolos nazistas. A plataforma de inteligência artificial Gudea detectou a operação coordenada durante o lançamento do álbum mais recente da artista.
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O ataque aconteceu durante o período de lançamento de "The Life of a Showgirl", mais recente trabalho discográfico da cantora.
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O relatório da companhia analisou milhares de publicações em diferentes plataformas sociais. As postagens conectavam Swift e o material promocional do disco a ideologias nazistas e de extrema direita.
Contas criadas para gerar revolta
Segundo a Gudea, a maior parte das publicações veio de perfis de esquerda criados especificamente para causar indignação. Apenas 3,77% dessas contas produziram 28% de todas as discussões virtuais sobre a artista no período analisado.
As acusações incluíam supostas mensagens ocultas nas letras das músicas de Swift. Os posts também afirmavam que um colar em formato de raio, vendido como produto oficial da cantora, se parecia com uma suástica.
Pico de atividade automatizada
Entre os dias 6 e 7 de outubro, a plataforma registrou o maior volume de atividade suspeita. Neste período, 35% das publicações analisadas foram produzidas por contas automáticas, conhecidas como bots.
Os debates também envolveram especulações sobre a proximidade de Swift com o movimento MAGA (Make America Great Again) e supostas tendências conservadoras relacionadas ao seu relacionamento com o jogador Travis Kelce.
Conexão com outros ataques
A Gudea descobriu uma sobreposição entre usuários que atacaram Swift e aqueles que promoveram campanhas contra a atriz Blake Lively. Lively move um processo judicial contra o ator Justin Baldoni, a quem acusa de assédio sexual. O caso será julgado em 2025.
Pesquisadores também identificaram comparações entre Swift e Kanye West. O rapper se envolveu recentemente em controvérsias por declarações nazistas e pelo lançamento da música "Heil Hitler" no último mês.
A prefeitura de São Paulo cancelou a apresentação de West prevista para novembro devido a essas declarações.
Estratégia de amplificação coordenada
"Os dados revelam uma rede de amplificação de eventos, que influencia desproporcionalmente múltiplas controvérsias envolvendo celebridades e injeta desinformação em conversas que, de outra forma, seriam espontâneas", concluiu o relatório.
Keith Presley, CEO da Gudea, explicou que gerar discordância faz parte da estratégia desses ataques. "Esse é um dos objetivos desse tipo de narrativa, para quem a está promovendo. Principalmente com essas narrativas inflamatórias - o algoritmo vai recompensá-las. Você verá os influenciadores se lançarem primeiro, porque isso vai gerar cliques para eles", disse à revista Rolling Stone.
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