Em um artigo para a revista Vanity Fair sobre a vulnerabilidade masculina, Monica Lewinsky elogiou Jay-Z por ter falado abertamente e admitido sua traição à cantora Beyoncé. Em seu último lançamento altamente pessoal, o álbum 4:44, o rapper assume ter tido casos extraconjugais, se arrepende e pede desculpas várias vezes.

Monica, que transformou sua experiência como “paciente zero” do cyberbullying, agora advoga pelo fim da cultura sem compaixão pelo outro e pelo feminismo. Ela explica que, como sociedade, mesmo após a exposição do álbum Lemonade, de Beyoncé, Jay-Z poderia ter ficado em silêncio sobre as acusações e não seria questionado.

“Mas ele escolheu um caminho de sinceridade que irá mover a conversa para frente e ajudar outras pessoas. É um antídoto refrescante e resistente ver ícones masculinos mostrarem vulnerabilidade em uma época em que a nova elite de poder de Washington e nossa cultura grosseira estão ocupadas projetando uma caricatura ultrapassada da masculinidade”, afirmou.

Monica explica ainda que, enquanto se luta com papéis de gênero e relações entre os sexos, é encorajador ver uma rachadura no “contrato implícito entre os homens, suas emoções e a sociedade em geral.”

Fonte: Metropoles

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