A polêmica que envolve o youtuber Júlio Cocielo após fazer um comentário racista em uma rede social, continua dando o que falar. Dessa vez, o humorista e youtuber Whindersson Nunes admitiu em suas redes sociais que não gostava de homossexuais no passado, mas jurou que esse pensamento mudou ao longo dos anos. Essa já é a segunda polêmica que o humorista se envolve nos últimos dias. Whindersson foi duramente criticado nas redes sociais após fazer uma piada com deficientes auditivos. 

Em seu perfil no witter, ele escreveu:

No passado já disse varias bosta. Eu nem gostava de gay e dizia que quem era gay não entrava no céu. E no meu casamento esse ano uma das madrinhas se chama Rafael, pra ver como as coisas mudam. Então quem quiser procurar tweets antigo fique a vontade. 🙏🏼

— Whindersson (@whindersson) 4 de julho de 2018

No post que desencadeou a polêmica, o influencer Cocielo fez o seguinte comentário sobre o jogador Kylian Mbappé, da seleção de futebol francesa: ''Mbappé conseguiria fazer um arrastão top na praia hein''.

A situação ficou ainda pior depois que alguns comentários racistas e homofóbicos feitos por Cocielo há alguns anos foram resgatados por seguidores na internet, como ''O Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros'' ou ''Eu queria ter gravado o vídeo sobre o Dia da Consciência Negra, só que aí eu deixei quieto porque na cela não tem wi-fi''. 

Com a repercussão, Whindersson também decidiu falar sobre as opiniões que costumava dar no passado e chegou a desafiar seus seguidores: 

Pra quem quiser procurar tweet antigos meu é fácil.
Vai na busca ali em cima boa: palavra from:whindersson
Fiquem a vontade e se deleitem no monte de lixo que eu falava 😂😂😂😂

— Whindersson (@whindersson) 4 de julho de 2018

Após os comentários serem divulgados, o youtuber perdeu contrato com grandes marcas como Coca-cola, Adidas e Itaú-Unibanco. O Submarino também afirmou que retirou do ar a campanha feita por Cocielo. Já a Coca-Cola afirmou que não pretende manter parcerias futuras com o youtuber e afirmo que''manifestações preconceituosas não são toleradas''.

O Banco Itaú informou que ''o youtuber não faz mais parte de qualquer peça de comunicação'' da campanha. A Adidas também se pronunciou sobre o caso e disse que suspendeu a parceria com o influenciador. ''A Adidas é uma marca que repudia todo e qualquer tipo de discriminação. Portanto, decidimos suspender a parceria com ele'', informou. 

Para se defender, Cocielo disse que o tuíte foi ''interpretado por mil formas diferentes'' e se desculpou por ''outras postagens antigas''. Ele também apagou cerca de 50 mil tuítes de sua conta no Twitter. 

(Com informações do portal Uai)

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