As filas intermináveis tanto nos pontos físicos de venda como na internet para os shows de Sandy e Junior podem virar caso de Justiça. 

Indignada com a forma como os ingressos se esgotaram, a advogada brasiliense Ariadne Cristina Ferreira Martins protocolou uma petição pública no Ministério Público Federal (MPF) e no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A advogada suspeita de uma participação de funcionários da empresa responsável pela comercialização em um esquema de superfaturamento dos ingressos.

No site oficial da turnê, milhares de fãs chegaram a esperar por uma chance, mas segundo as regras da empresa, cada CPF cadastrado poderia adquirir seis inteiras e duas meias-entradas.

Segundo ela, cambistas se aproveitaram da situação e estão cobrando até R$ 11 mil em um único ingresso para a pista premium em São Paulo. Ariadne afirma ainda, que, durante a pré-venda, disponível apenas a proprietários de cartões ELO, a fila virtual chegou ao pico de mais de 400 mil fãs.

Na petição, a advogada diz que “como a bandeira não é muito usual, o universo de Sandy e Junior se restringiu aos portadores do tal cartão. Ainda assim, em menos de duas horas, praticamente todos os ingressos estavam esgotados no primeiro dia”.

A advogada conta ainda, que foi feito um grupo de WhatsApp, juntando relatos de todo o Brasil, inclusive de que o valor teria sido debitado, em seguida estornado e a compra cancelada.

O grupo denuncia também que idosos, grávidas, deficientes e pessoas com bebês de colo usavam o atendimento preferencial para comprar o ingresso e repassá-los aos cambistas.

A advogada levanta suspeitas e pede investigação sobre supostas “vendas fictícias” com a finalidade de inflacionar os preços e lucrar até 300%.

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(Com informações do portal Metrópoles)

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