lançado no último dia 06 de outubro, o jogo de ação e aventura em mundo aberto Far Cry, da desenvolvedora francesa Ubisoft, vem sendo sucesso no mundo dos games, honrando a franquia. No entanto, este título em especial está causando muita polêmica, em especial com a organização de direitos dos animais PETA (People for the Ethical Treatment of Animals ou Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais).

A "treta" surgiu por conta da rinha de galo, mini game inserido no jogo, onde os players podem apostar na luta entre duas "aves", que se revela uma paródia de jogos famosos de luta, como Street Fighter e Tekken. A ilha fictícia Yara, onde a edição do jogo se passa, é inspirada em Cuba, onde rinhas de galos são legalmente permitidas. É bom falar que no game os animais não morrem.

“Transformar um esporte sangrento, horrível como a rinha de galos numa partida de videogame no estilo Mortal Kombat está bem longe (ironia com a expressão ‘far cry’) de ser uma inovação real, já que a sociedade de hoje se opõe fortemente a forçar os animais a lutarem até a morte”, diz Alicia Aguayo, gerente sênior da PETA para a América Latina, citada pelo Tom’s Guide.

A rinhas de galo são totalmente opcionais para os jogadores. Elas são uma maneira de ganhar dinheiro no jogo e não possuem influência para completar a história. No entanto, para os jogadores que buscam platinar (PS5) ou miletar (Xbox) o game, é preciso apostar nos "galos" para desbloquear troféus relacionados ao mini game.

A PETA é "famosa" no mundo dos games por críticas passadas a títulos como Assassin's Creed 4: Black Flag pela caça a baleias, Pokémon Black por crueldade contra animais e Super Mario 3D Land pelo uso de pele. 

Far Cry 6 está disponível para PlayStation 4 (PS4) e Xbox One, com upgrades inclusos para o PlayStation 5 (PS5) e Xbox Series X/S, por R$ 279,95 e No PC na Ubisoft Store e Epic Games Store por R$ 249,99.