A participação do rapper Projota no Big Brother Brasil está sendo memorável. O músico constantemente é um dos assuntos mais comentados no Twitter, principalmente após sua conversa ‘olho no olho’ com Lucas Penteado, repleto de empatia sobre comportamento, ética e experiências de vida envolvendo questões raciais.

Aos 34 anos, Projota ganha ainda mais popularidade em meio a uma carreira consolidada nacionalmente, sendo considerado um dos maiores rappers de sua geração, principalmente por seus fãs, geralmente jovens. O paulista lançou quatro discos, um DVD e emplacou vários hits em novelas e nas rádios, como "Ela Só Quer Paz", "Enquanto Você Dormia", "Mulher", "Linda" e "Muleque de Vila".

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Em meio ao sucesso do rapper no jogo, a revista Rolling Stones listou cinco conquistas e curiosidades do rapper que, além de encantar multidões com suas rimas, tem dado show de personalidade na 'casa mais vigiada do Brasil'. Confira: 

Colaborações de peso

Projota não tem medo de arriscar e muito menos de misturar. Para agregar ao seu trabalho, cantou com artistas de gêneros musicais distintos sem qualquer preconceito. Dividiu o microfone com Anitta ("Faz Parte"), Marcelo D2 ("Elas Gostam Assim"), Negra Li ("O Homem Que Não Tinha Nada"), Vitão("Sei Lá"), Anavitória ("Linda"), Karol Conká ("Mais Like"), Thiaguinho ("Alma e Coração"), Péricles("Homem Invisível"), Orishas ("Quá Pasa") e muitos outros. 

"Parça" do Jared Leto

Projota e o ator e cantor Jared Letotornaram-se "amigos de música". No Rock in Rio de 2017, o norte-americano convidou o brasileiro para cantar de surpresa "Walker on Water" no palco com o Thirty Second to Mars. Um ano depois, a parceria se repetiu em São Paulo no Espaço das Américas. Mas, desta vez, o rapper cantou "Rescue Me", faixa que ganhou um remix com rimas do próprio. 

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Homenageou um ídolo

Embora seja do rap, Projota tem um pé no rock. Um de seus artistas favoritos é o grupo Linkin Park e, obviamente, ficou abalado quando Chester Bennington morreu em 2017. Na época, o brasileiro deu entrevistas lamentando o suicídio do ídolo e, em 2020, escreveu a música "Dia de Caça", em que canta: "Só eu, Mike e Chester de rolê gritando 'Crawling', ouvindo Linkin Park no meu toca-fita Pionner", em homenagem à banda. 

Transformou a dor em hit

Em "Muleque de Vila", um de seus maiores hits, Projota narra a própria história de vida que começa nas quebradas, rimando no fundo do 'busão', e termina com o sucesso, viajando de avião. Na canção, o rapper relembra sua mãe, Dirce Sabino Pereira, que faleceu quando ele tinha 4 anos de idade e precisou ser criado pela avó, Dona Lourdes.

Emocionado, Projota canta: "Hoje eu acordei chorando porque me peguei pensando: Será que lá de cima a minha véia segue me olhando? Será que se me olhando, ela ainda está me escutando? Será que me escutando, ela ainda está se orgulhando?."

Superou a depressão 

Mesmo com a carreira em ascensão, Projota teve depressão após o lançamento de seu primeiro álbum, Foco, Força e Fé (2014). O rapper falou sobre o assunto na música "Segura Seu B.O.", do álbum posterior, A Milenar Arte de Meter o Louco (2017), que conta com participação de Rashid. Na faixa, ele descreve como a arte e compor as próprias músicas o ajudou a superar a doença. 

Foto: Pedro Dimitrow / Divulgação

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