O brega, que nasceu do talento dos paraenses, marca gerações a cada novo ciclo ou fase. O passado ainda reina nos tradicionais bailes da saudade. A versão melody - que começa a partir o final da década de 1990 e início dos anos 2000 - se massificou e caiu no gosto popular.

Ruth Etty: outros famosos também já viveram situação de rua

Hoje, este ritmo é conhecido pelo título de "marcantes", não apenas por representar uma geração de novos artistas, como também por trazer em suas letras histórias de amor nas quais o público se identifica e se sente representado de alguma forma. Entre os que mais escutam, estão aqueles que pedem um balde de "gelada" e levantam a mãozinha no "vai - vai - vai".  

Cantora Ruth Etty é vista em situação de rua em Belém

Consagrada nos palcos, a cantora Ruth Etty se tornou a "Rainha do tecmelody". As suas canções ainda marcam uma legião de fãs e amantes desta versão do brega, que tem uma batida eletrônica. Nas suas músicas, a mulher apaixonada se faz presente. Afinal, quem nunca cantou "vou sofrer, vou chorar, mas eu vou superar..."? Ou, então, "vem logo me amar, não posso esperar já cansei disso tudo..."?

Ouça "Viver de Ilusão":

Atualmente, segundo a família, Ruth Etty enfrenta uma batalha contra a esquizofrenia. Por causa desta condição, ela tem sido vista com frequência em situação de rua pelo bairro da Marambaia, em Belém.

Sorriso largo e uma voz suave, Ruth Etty envolve o seu público.

Familiares e amigos tem se mobilizado para ajudar com o tratamento, que precisa ser aceito pela cantora.

Em 2018, artistas e amigos de Ruth fizeram um show beneficente para ajudar no tratamento. Ela voltou aos palcos em 2019. A reapresentação foi em uma casa de shows na Cidade Velha, em Belém.

Fãs se reúnem com cantora Ruth Etty e compartilham vídeo na internet; veja!

Uma das características do melody é também fazer uma espécie de remixagem de grandes sucessos internacionais. Foi assim o sucesso "Como fui me apaixonar". Ouça:

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