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Conhecer direitos é arma para evitar violências no parto

É fundamental que as mulheres busquem informações para conhecerem seus direitos durante a gravidez e em casos de violência obstétrica.

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Imagem ilustrativa da notícia Conhecer direitos é arma para evitar violências no parto camera Especialistas recomendam plano de parto por um atendimento humanizado às mães | ( Reprodução Freepik )

Muitas mulheres desconhecem os direitos que têm e como podem reivindicá-los em casos de violência obstétrica. Esse conhecimento pode levar a uma melhoria no atendimento, já que as mulheres poderão exigir tratamento respeitoso e adequado, conforme os padrões de boas práticas.

É crucial buscar informações durante a gravidez. Muitas maternidades, tanto públicas quanto particulares, ainda não oferecem o plano de parto, um direito da gestante, que muitas desconhecem.

Um plano de parto é um documento feito pela gestante em colaboração com a equipe de saúde, onde estão descritas as preferências e desejos para o parto. Ele funciona como uma comunicação clara entre a mulher e os profissionais de saúde, assegurando que as escolhas sejam respeitadas durante todo o processo de trabalho de parto. Além disso, pode ser usado como evidência em casos de violência obstétrica, se necessário.

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A advogada Bianca Feitosa esclarece os direitos das mulheres durante a gravidez e o parto, enfatizando a importância de buscar informações para prevenir práticas não permitidas. Muitas não sabem, porém, é um direito da mulher ter um acompanhante durante o parto, seja ele cesárea ou parto normal.

Advogada Bianca Feitosa chama atenção para o cumprimento da legislaçao que resguarda a muher de violências no parto
📷 Advogada Bianca Feitosa chama atenção para o cumprimento da legislaçao que resguarda a muher de violências no parto |( Divulgação)

“Não permitir a presença de acompanhante para a gestante, que é um direito segurado pela Lei 11.108/05, indução ao parto, recusa de atendimento, fazer piadas e chacotas durante os atendimentos, omitir informações, toques constantes e desnecessários, episiotomias sem necessidade, sem anestesia ou sem consentimento da parturiente são alguns procedimentos e condutas que configuram violência obstétrica”, explica a advogada.

É importante que toda mulher fique atenta aos seus direitos enquanto gestante ou parturiente e reivindique esses direitos para não ser submetida a procedimentos e intervenções que ocasionam risco a sua saúde e de seu bebê.

É indicado tomar medidas para prevenir essa modalidade de violência tendo sempre um acompanhante durante o pré-natal, parto e consultas pós-parto, lembrando que é um direito garantido por Lei; tratar com o obstetra e outros profissionais responsáveis sobre a forma como será realizado o parto e visitar a maternidade/hospital com antecedência são formas de tomar ciência sobre as práticas adotadas pela instituição hospitalar e prevenir contratempos.

Equipe Dol Especiais:

  • Reportagem: Thayná Coelho
  • Coordenação e Edição: Anderson Araújo
Conhecer direitos é arma para evitar violências no parto
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