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Paraense vai representar o Pará em Campeonato Paralímpico

Emanuelly Braga faz parte do programa Parádesporto do Governo do Pará, e busca medalha no atletismo adaptado em São Paulo (SP)

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Imagem ilustrativa da notícia Paraense vai representar o Pará em Campeonato Paralímpico camera Emanuelly Braga, de 17 anos. | Divulgação

O Campeonato Brasileiro de atletismo para as categorias sub-17 e sub-20 é uma competição organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com o intuito de identificar novos talentos nacionais na modalidade. As provas abrangem tanto pista quanto campo, áreas nas quais o Brasil acumulou um expressivo total de 206 medalhas em Jogos Paralímpicos, sendo 58 de ouro, 81 de prata e 67 de bronze. Nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, o Brasil destacou-se como o terceiro melhor país na modalidade, posicionando-se atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

A paratleta paraense, Emanuelly Braga, de 17 anos, vai representar o Pará na 3ª edição do Campeonato Brasileiro de Atletismo Paralímpico Sub-20, a partir desta sexta-feira (18) e até domingo (20), em São Paulo.

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Emanuelly concorre na modalidade atletismo adaptado, e ela integra o programa Parádesporto do governo do Pará, com gestão da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

O campeonato brasileiro representa uma oportunidade para os paratletas mostrarem seu desempenho no esporte de alto rendimento. A secretária titular da Seel, Ana Paula Alves ressaltou a importância do trabalho do governo com projetos como o Parádesporto.

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“Emanuelly é uma das atletas que participam dos projetos do governo do Pará, por meio da Seel, isso mostra que o trabalho sério e comprometido com o fomento e a integração social, através do esporte, tem resultado extraordinário na vida desses jovens. Ela está indo pela primeira vez, e tenho orgulho de ver a felicidade dela e dos seus familiares”, disse a secretária.

A secretária destaca o compromisso da Seel com os atletas paraenses. “Nosso compromisso é dar as condições necessárias para os atletas paraenses ganharem visibilidade, se desenvolverem para almejar metas mais altas, como a classificação para competições nacionais e internacionais”.

Emanuelly é da Escola Municipal Florestan Fernandes, em Belém, e participou da etapa estadual, em 2023, em Belém, quando a capital sediou as Paralimpíadas Escolares Estadual. Ela conseguiu ranking para disputar a fase nacional, ainda em 2023, em novembro.

A adolescente de 17 anos obteve índice esportivo nas Paralimpíadas Escolares, conquistou medalhas, e ficou apta para ir para a nacional de alto rendimento. Ela foi ouro na Paralimpíadas Escolares em Belém, e também conseguiu o ouro no lançamento de disco e bronze no arremesso de peso.

Emanuelly iniciou sua trajetória no esporte em 2023, participou da Paralimpiada na sua Escola Escola Municipal de Belém, a Florestan Fernandes medalhista de ouro na prova Petra. Disputou a competição nacional que foi realizada em Belém, as Paralimpiadas Escolares, com as conquistas estaduais e nacionais, somou pontos para a 3ª edição do Campeonato Brasileiro de Atletismo, em São Paulo sendo a única paraense a disputar na modalidade da Petra. A paraense Manuelly vai disputar nas provas de Petra, Arremesso de Peso e Lançamento de Disco.

A mãe da atleta, a pedagoga Janete Braga fala da felicidade de ver a filha em mais uma competição nacional. “Eu vejo essa disputa da Emanuelly agora em nível nacional como uma realização da vida dela. Porque a Manu vem de competições escolares, de Paralimpíadas Escolares, já medalhando na primeira Paralimpíada. A gente está feliz”, disse a mãe.

O coordenador do Parádesporto e técnico Paralímpico, Valdir Aguiar, falou da emoção de ver a jovem brilhando. “Falar da Emanuelly é muito gratificante para nós, porque a Emanuelly, quando veio para o projeto tinha pouco de equilíbrio. Ela corria, perdia o equilíbrio, caía, porque tem paralisia cerebral. Mas através do apoio que hoje temos do Parádesporto, em parceria com a ACEAB, Emanuelly ganhou grande desenvolvimento. É uma satisfação, para nós, para os pais, eles estão felizes, porque não imaginavam que a filha poderia desenvolver a modalidade como alto rendimento. Então, o Parádesporto, para a gente, está sendo muito importante”, disse o coordenador.

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