Há três anos acontecia o pior desastre da história do Flamengo, a morte de 10 garotos que atuavam nas categorias de base do clube, no Ninho do Urubu. Em todo esse tempo, porém, até hoje, nenhuma das 11 pessoas indiciadas pelo Ministério Público foi condenada pela tragédia.
Na madrugada do dia 8 de fevereiro de 2019, uma sexta-feira, um incêndio começou a ganhar proporção por volta das 5h10. Na ocasião, 10 pessoas morreram carbonizadas e 3 conseguiram escapar, em estado grave. Todos foram levados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra.
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ENTENDA COMO OCORREU O INCÊNDIO
Estas foram as vítimas do incêndio:
- Athila Paixão, de 14 anos
- Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos
- Bernardo Pisetta, 14 anos
- Christian Esmério, 15 anos
- Gedson Santos, 14 anos
- Jorge Eduardo Santos, 15 anos
- Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos
- Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos
- Samuel Thomas Rosa, 15 anos
- Vitor Isaías, 15 anos
SOMENTE UMA FAMÍLIA NÃO FEZ ACORDO COM O CLUBE
Das 10 famílias dos garotos, 9 já fizeram acordo com o Flamengo, a única que não aceitou o acordo, foi a do goleiro Christian Esmério. Familiares do garoto não aceitaram os valores propostos pela diretoria do time carioca, e pedem cerca de R$ 8 milhões em ação que ocorre desde o ano passado.
No aniversário de 3 anos da do incêndio nas dependências do clube, será inaugurada uma capela em homenagem aos 10 garotos mortos.
NA JUSTIÇA
No fim de janeiro, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou recurso extraordinário da Defensoria Pública do Estado (DPRJ), que solicitava o restabelecimento do pagamento de pensão aos familiares das vítimas do incêndio do Ninho do Urubu, as informações foram divulgadas pelo Jornal Lance!. O novo recurso tinha como intenção fazer com que o caso chegasse ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, no final, o pagamento das pensões para as vítimas fatais do ocorrido.