Enquanto a Seleção Brasileira principal realizava grande atuação e conquistava importante vitória em Belém, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, a Seleção Olímpica sub-23, passava por enormes apuros por conta de um Terremoto ocorrido na última sexta-feira (8), em Marrocos, onde cerca de mil pessoas morreram, de acordo com a imprensa local. O Selecionado se encontra no local para realização de dois jogos amistosos no país.
Através de nota, a CBF se solidariza com o povo marroquino pela tragédia. Um sismo de escala 7, segundo as autoridades locais, abalou o país. A CBF também informa que a delegação da Seleção Pré-Olímpica está em segurança em Fez, cidade que não foi afetada pelo sismo. Os atletas e integrantes da comissão técnica sentiram o tremor. Por questão de segurança, todos ficaram próximos da piscina do hotel por cerca de uma hora até voltarem aos seus quartos.
A delegação está hospedada em Fez, cidade que fica a mais de 700 quilômetros do epicentro do abalo sísmico, e em total segurança. Todos os jogadores e integrantes da comissão técnica estão bem. Alguns deles falaram ao site da CBF sobre como reagiram aos tremores, como é o caso do campeão do Tetra e atual coordenador das Seleções Brasileiras de base, Branco que destacou os momentos de tensão.
"Graças a Deus, toda a nossa delegação está em segurança agora. Sentimos um tremor muito forte, uma sensação terrível. A cama começou a balançar de um lado para o outro. Vi os lustres também balançando. Imaginei logo, Já tinha passado por isso três vezes. Em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, prestamos nossa solidariedade a todo povo marroquino e a todas as equipes de resgate. Nosso sentimento a todos os que perderam seus entes queridos", disse.
O lateral Abner contou que o susto deu lugar à necessidade de tranquilizar parentes e amigos. “Naquele momento, tomamos um susto. Porém, estamos em segurança e isso nos conforta. A gente está falando sobre vidas, um terremoto, uma tragédia, nunca é fácil falar sobre isso, e agora o adversário do próximo amistoso e o próprio jogo ficam de lado. Na hora, pensamos logo em buscar abrigo para ficar em segurança. Em seguida, no meu caso, procurei contato com os familiares e amigos para tranquilizá-los”, declarou.
Para o goleiro Matheus Cunha, o importante é que todos ali da Seleção estão em segurança. Ele fez um relato de como se sentiu no instante do terremoto. “Nós estamos todos em segurança. Quando a gente sentiu o tremor, a nossa comissão técnica, a equipe médica, eles pediram que saíssemos do quarto para ficar numa área mais segura, ao redor da piscina. Passada uma hora, voltamos para dormir.”
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