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URUGUAI X BRASIL

Diniz defende Neymar: 'nenhum treinador abriria mão'

Em entrevista coletiva, na véspera do duelo contra o Uruguai, em Montevidéu, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, o técnico da Seleção Brasileira elogiou Neymar e analisou estratégias para enfrentar a Celeste.

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Imagem ilustrativa da notícia Diniz defende Neymar: 'nenhum treinador abriria mão' camera Na coletiva pré-jogo, Fernando Diniz disse esperar um jogo aberto contra o Uruguai, por conta do estilo do técnico Marcelo Bielsa. | Vitor Silva/CBF

Na coletiva realizada da última segunda-feira (12), véspera do jogo contra o Uruguai, pela Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, em Montevidéu, o treinador da Seleção Brasileira, Fernando Diniz, mostrou apoio inabalável ao atacante Neymar, em resposta às críticas pela atuação no empate contra a Venezuela, na última quinta-feira (12), em Cuiabá.

Diniz enfatizou a importância de Neymar e destacou seus impressionantes números, que o tornam líder em vários aspectos essenciais para qualquer equipe de futebol.

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"Nenhum treinador do mundo abriria mão do Neymar com a fome que ele tem e a vontade que ele está. Uma coisa que vale divulgar, aliás, são os números do Neymar. Afinal, ele é o primeiro em quase todos os quesitos importantes para atacante. Primeiro em gol, assistência, participação de gol, drible, primeiro em nota do site especializado… os números explicam ele estar aqui. De novo ele foi decisivo, deu assistência. Já falei, portanto, que o Neymar é um dos grandes jogadores da história do futebol brasileiro e do futebol mundial", argumentou o treinador.

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JOGO DURO EM MONTEVIDÉU

Em relação ao confronto com o Uruguai, Fernando Diniz elogiou a equipe adversária, destacando o estilo do treinador Marcelo Bielsa e enfatizando a preparação para um jogo intenso, com as duas seleções buscando o controle das ações.

"Espero um jogo bastante difícil com as duas equipes procurando o protagonismo do jogo. Acho que tem as características do Bielsa, que todo mundo conhece. A minha também é. Então, teremos um jogo muito disputado. Temos que estar preparados para todas as situações. Uma delas, talvez a mais previsível, seria uma marcação mais alta e com pressão. Contra o Chile, foi pressão, mas não tão alta e tiveram protagonismo. É um time muito bem treinado, com jogadores nos principais clubes da Europa. Esperamos um grande clássico".

RICHARLISON FORA DO TIME

Além disso, o treinador também comentou sobre Richarlison, expressando confiança no potencial do jogador e sua capacidade de brilhar no mais alto nível, apesar da má fase que atravessa.

"Eu não sou psicólogo; tenho formação em psicologia. Eu me interesso pelos jogadores e pelo lado humano. O Richarlison contribuiu naquilo que pôde, principalmente nos dois primeiros jogos. Ele teve chances de marcar, se tivesse entrado, mudaria o ânimo. Isso aumenta a estima, talvez ele precisasse naquele momento. Ele continua trabalhando, treinou bem e teve melhora de rendimento no Tottenham. Portanto, vai estar sempre no nosso radar, já tem história na Seleção, é jovem, o que está passando quase todos os jogadores passaram. Logo, portanto, vai estar brilhar no mais alto nível", explicou.

EMPATE COM A VENEZUELA

Sobre o último jogo contra a Venezuela, Diniz destacou a importância de manter a concentração ao longo da partida, reconhecendo os desafios que o time enfrentou no gramado e sob o calor.

"A principal lição do jogo da Venezuela era que o jogo estava controlado, 1 a 0 vale três pontos. Não podemos achar que de alguma forma poderíamos marcar com menos concentração e achar que não poderia causar dano. Causa, e a única bola de perigo praticamente foi a que entrou. Tivemos chances de ampliar, não conseguimos. Teve um pouco de interferência do gramado e do calor do segundo tempo, mas se tivéssemos mais concentração principalmente na parte defensiva, teríamos vencido o jogo", analisou.

GRAMADA DO CENTENÁRIO

Questionado a respeito do Estádio Centenário, o técnico ressaltou a importância do campo de qualidade para o desempenho de ambas as equipes, destacando a preferência do Uruguai por um jogo acelerado e dinâmico.

"Toda a vez que visto a camisa da Seleção é um grande privilégio. Entrar nesses cenários tem sempre um sabor especial, traz brilho à partida, é uma coisa diferente, eu gosto, é muito bom poder estar aqui nesse estádio. Daquilo que a gente viu, talvez seja o que reúne melhores condições. É difícil na América do Sul ter gramado padrão europeu. Esse é um fator que vai ajudar as duas equipes. Uruguai gosta de jogar, ter bola no jogo, acelerar, o campo vai ajudar o jogo."

A partida entre Brasil e Uruguai acontecerá hoje, às 21h (horário de Brasília), como parte das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

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