Os EUA se tornam o grande algoz do Brasil no vôlei masculino e sina se repetiu em Paris 2024 após duas vitórias norte-americanas em finais de 2008 (Pequim) e 2012 (Londres).
A seleção masculina de vôlei perdeu para os EUA por 3 sets a 1 e está eliminada do torneio olímpico, o pior resultado de um time dirigido pelo técnico Bernardinho na história, um revés que chama a atenção por seu currículo.
O mais vitorioso treinador da história do esporte nacional nunca havia ficado de fora de um pódio olímpico. Foi bronze em Atlanta-1996 e Sydney-2000 com o time feminino. Com o masculino, consolidou a hegemonia do país no esporte, com dois ouros (Atenas-2004 e Rio-2016) e duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2008).
A última vez que o Brasil caiu nas quartas do torneio masculino foi em Sydney-2000, quando Bernardinho ainda navegava com o time feminino.
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As semifinais estão marcadas para quarta-feira (7). Os EUA pegam a Polônia, que horas antes, na Arena Paris Sul, bateu a Sérvia por 3 sets a 1.
O Brasil iniciou a partida com ritmo forte, abrindo 11 a 6. O time americano reagiu e chegou ao empate, em 16 a 16, após um saque na rede de Leal e erros de ataque. O placar seguiu equilibrado até o fim do set, quando o VAR decidiu que houve toque do bloqueio em um bola de Aaron Russell que foi para fora. Ponto que fez os EUA fecharem o set em 26 a 24.
A partida ganhou nova dinâmica, com o time americano bastante ofensivo e boas atuações de Torey Defalco e Russell. Com 14 a 8 no placar, Bernardinho pediu tempo. O time se ajustou e, com 18 a 15, foi a vez do técnico americano, John Speraw pedir tempo e parar o jogo. A disputa cresceu, e set points se sucederam. O Brasil enfim fechou o set em 30 a 28, com destaque para Adriano, que Bernardinho pôs em quadra para mudar o jogo.
O cenário mudou novamente no terceiro. Os americanos voltaram a ser mais efetivos, e Bernardinho gastou dois tempos e ainda mudou de levantador, com Bruninho cedendo o posto para Fernando. Sem articulação e com muitos erros, como uma bola levantada que Lucarelli não alcançou na rede, o time cedeu o set por 25 a 19.
O quarto começou mais equilibrado, com nenhuma das duas equipes abrindo espaço no placar. Um saque errado de Lucas e um bloqueio de Taylor Averill fizeram o técnico brasileiro pedir tempo. Ele também devolveu à quadra Bruninho e Darlan. As tentativas não deram certo, o adversário tinha mais recursos e fechou o set em 25 a 19 e o jogo em 3 a 1.
Do outro lado da chave, a França bateu a Alemanha por 3 a 2 e enfrentará na semifinal a Itália, que derrotou o Japão por 3 a 2.
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