Lyoto Machida se prepara para subir no octógono de novo em 2018. Sua primeira atuação este ano contou com a torcida calorosa do público no Pará. Porém, agora o momento é diferente. O Dragão enfrenta Vitor Belfort no UFC 224, no próximo dia 12 de maio, no Rio de Janeiro (RJ).

A luta que marca uma possível despedida de Belfort ganhou destaque no pôster oficial do evento, mas não entre as atrações. O confronto entre os veteranos do UFC será a primeira luta do card principal. Para Lyoto o UFC perdeu uma oportunidade de chamar público.

"Eu pensei que pudesse fazer o co-main event ou, pelo menos, a luta antes do co-main event. Mas no fundo eu não tenho que me importar com isso. Estou com a oportunidade de lutar no meu País, é uma grande luta. Vou tentar tirar proveito dessa situação, dar o meu melhor. Agora, acho que é uma luta que poderia ser explorada um pouco, ser colocada como uma luta mais importante, chamar a atenção do público. Mas, se for dessa forma está bom, vamos lá", lamentou o Dragão à reportagem da Ag. Fight.

O atual número 12 do ranking oficial dos médios (84 kg) acha que a luta com Belford irá dividir o público, mesmo que seu oponente seja do Rio de Janeiro. "Acho que vai estar dividida, apesar de ser no Rio, vai ter muita gente de fora, muita gente de Belém, muita gente do Brasil inteiro. Já fomos campeões, então é uma luta que muita gente quer ver e que na torcida vai ser muita gente que gosta de mim. Não acredito que a torcida vai ser toda dele não. Vai ser bem dividido. Acho que dessa vez não vai ter muito 'Uh, vai morrer não'. Dois brasileiros, vai ser apertado essa torcida", ponderou o lutador.

O bordão 'Uh, vai morrer não' é utilizado bastante no Brasil quando algum compatriota enfrenta lutador internacional.

(Com informações do UOL)

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