Após estudo elaborado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o retorno gradativo de até 30% da presença da capacidade total de torcedores aos estádios, aprovado pelo Ministério da Saúde, ontem à tarde, os representantes da Federação Paraense de Futebol (FPF), Clube do Remo, Paysandu e membros da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) reuniram-se para debater a pauta. Do encontro, um fato quase que definido para o clássico Re-Pa do próximo dia 3 de outubro, pela nona rodada da Série C, é a ausência da torcida no estádio Mangueirão.

De acordo com o vice-presidente da FPF, Paulo Romano, a reunião de ontem foi para debater o esboço para a construção de um modelo ideal que atenda todos os protocolos necessários antes, durante e depois do jogo, para análise e concordância da CBF.

“Nós construímos essa minuta levando em consideração todas as ações que envolvem o evento do jogo. Nosso papel, após dialogar com os agentes de segurança, é encaminhar à CBF para apreciação e aguardamos o retorno”, explicou.

JUSTIFICATIVA

Mesmo com a iniciativa dos clubes em contarem com a presença, mesmo que reduzida, das suas torcidas, o que ajudaria a fomentar o caixa, o secretário adjunto de operações da Segup, coronel Alexandre Mascarenhas, contextualizou que o tempo para apreciação do documento para respaldo precisa ser maior.

“O Re-Pa será daqui a nove dias. É um tempo muito exíguo para que a CBF pudesse analisar o protocolo de segurança, o documento retornasse e o sistema de segurança pudesse fazer o planejamento para que os torcedores voltassem com proteção a assistir às partidas de futebol aqui no Pará”, observou.

“Entre as novas medidas para que possamos garantir isso está o fato de as cadeiras serem numeradas e os torcedores deverão respeitar, para que tomem assento e possam assistir aos jogos, assim como deve ter os espaços para a higienização, tudo isso para evitar a proliferação da Covid-19”, acrescentou Mascarenhas. 

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